O senador Roberto Requião (PMDB) voltou a atacar ontem o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo, encarregado pela presidente Dilma Rousseff de comandar o processo de concessões de obras de infraestrutura ao setor privado. O peemedebista apresentou informações de relatório do Ministério dos Transportes que, segundo ele, constatou que a atuação de Bernardo Figueiredo quando era diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi prejudicial ao país.

A briga de Requião com Figueiredo é antiga, e envolve também o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, marido da chefe da Casa Civil e senadora licenciada Gleisi Hoffmann. Em 2010, quando ainda era governador, o peemedebista aproveitou a transmissão da Escola de Governo, conhecida como “escolinha”, pela Rádio e TV Educativa do Paraná, para acusar Figueiredo e o ministro de terem lhe procurado, em 2007, para apresentar um projeto de construção do trecho ferroviário Guarapuava-Ipiranga, de 110 quilômetros, por R$ 540 milhões. Segundo ele, o mesmo projeto poderia ser feito com custo entre R$ 150 milhões e R$ 220 milhões. Na época, Paulo Bernardo era ministro do Planejamento do governo Lula.

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