A planilha de custos apresentada ao governo do Estado pela Prefeitura de Curitiba, responsável pela gestão do sistema integrado que atende outros 13 municípios metropolitanos, foi questionada pelo secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, que homologou hoje o pedido de reajuste da tarifa da Rede Integrada de Transporte (RIT), segundo cálculos apresentados pela prefeitura da capital.

“Nós não obtivemos ainda uma pesquisa com um estudo técnico-científico que mostre exatamente qual a movimentação nas linhas para que possamos determinar qual o custo por usuário. A Prefeitura de Curitiba deve nos mostrar esta pesquisa que demonstre a real situação da origem e destino dos passageiros da Rede Integrada de Transporte”, disse Ratinho Junior.

Mesmo com o pedido de esclarecimentos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) homologaram a recomposição de 9,6% da tarifa da RIT, que passa de R$ 2,60 para R$ 2,85 a partir desta quinta-feira, conforme planilha apresentada pela Urbanização de Curitiba (Urbs).

“Cumprimos as formalidades e homologamos o reajuste da rede integrada, mas questionamos a divisão dos custos apresentados. A Prefeitura de Curitiba informa que 80% das despesas são relativas às linhas metropolitanas. Mas nós não sabemos em que está baseada esta repartição. É o que precisamos saber”, destaca.