Apesar de liberada por lei desde o último dia 6, a campanha eleitoral segue quase invisível nas ruas de Curitiba. O retrato desse cenário é a Boca Maldita, tradicional reduto de manifestações políticas da Capital, onde até ontem, apenas uma barraquinha da deputada estadual e candidata à reeleição, Mara Lima (PSDB), “denunciava” que estamos em tempo de eleições. Questionados, os políticos apontam uma série de explicações para a demora na corrida eleitoral, que vão desde o alto custo das campanhas, até a “ressaca” com a Copa do Mundo. E admitem até uma espécie de “acordo informal” para adiar o início da disputa para agosto, como estratégia para economizar recursos e esforços.

Um dos que vai lançar a campanha oficialmente apenas em agosto é o deputado federal e candidato à reeleição João Arruda (PMDB). Segundo ele, os políticos com mais experiência concluíram que é muito caro começar a campanha cedo e que ao longo das disputas eleitorais os deputados perceberam que não é fundamental começar antes para obter sucesso. “Quem começou antes gastou mais e as campanhas se mostraram de chegada e não de largada”, analisa. Além disso, os políticos mais experientes procuram formar apoios com prefeitos, lideranças e entidades organizadas antes, para que se tenham mais agentes atuando na campanha, explica.

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