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O vereador pastor Valdemir Soares (PRB) rebateu as acusações do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Paulo Salamuni (PV), e diz que ele é que foi agredido ao tentar impedir o registro da chapa de situação para a eleição da nova Mesa Diretora da Casa, marcada para amanhã, fora do prazo regimental. Soares negou que tenha rasgado o documento com o registro do bloco PSC, PV, PT, PPS, PSDC, PMDB e PROS, que apoia a candidatura do vereador Aílton Araújo (PSC) à sucessão de Salamuni. Segundo ele, o próprio Araújo teria rasgado o documento, ao perceber que já havia passado das 18 horas – horário limite para o protocolo.

Soares afirma ainda que Salamuni estaria pressionando a vereadora Noêmia Rocha (PMDB) a assinar o documento contra a sua vontade, apesar do prazo já ter expirado, quando houve o confronto. Ele diz ter imagens que comprovam a agressão do atual presidente contra ele.

O vereador do PRB diz ter o apoio de um bloco de 16 parlamentares formado pelo seu partido e mais PSL, PDT, PP, PSDB, PSDC e Solidariedade. E que se o grupo adversário insistir em concorrer, vai recorrer à Justiça. “A agressão mostra o desespero dos adversários”. Soares admitiu ter desligado os computadores da Câmara quando o grupo adversário tentava fazer o registro da chapa. “Os computadores foram desligados depois das 18h10, por mi m e por funcionários da Câmara por questão de regimento”, alegou.