Ao contrário do que se poderia imaginar, a maioria dos deputados concordou com a decisão do presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), de voltar atrás e desistir de aumentar as verbas de gabinete dos parlamentares, seguindo o que fez a Câmara Federal.

Diante da conjuntura atual – com o Estado sem dinheiro para pagar férias de servidores e contando os tostões para quitar a folha de salários – pós-invasão do Legislativo por conta do “pacotaço”, e com os deputados enfrentando protestos e apupos de servidores e da população em suas bases eleitorais, eles chegaram a conclusão de que não seria o momento de aplicar o reajuste, mesmo que fosse apenas para recompor perdas inflacionárias.