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Presidente da comissão de Direitos Humanos da Assembleia, o deputado Tadeu Veneri (PT) denunciou ontem uma tentativa de agressão e intimidação contra o professor de História, Renato Mocellin, em uma agência bancária em Curitiba e no local de trabalho. Segundo Veneri, Mocellin foi ameaçado quando contestou um cidadão que pregava a morte para o ex-presidente Lula. Sem filiação a partido, o professor foi abordado pelo cidadão que insistia em saber se ele apoiava a tese de que o ex-presidente Lula deveria morrer. Ao responder que discordava, de que ninguém deve ser morto, o professor foi vítima de uma tentativa de agressão física que somente não ocorreu devido a interferência de seguranças e funcionários do banco.

Depois, o mesmo cidadão se dirigiu ao estabelecimento de ensino onde Mocellin trabalha para intimidá-lo, alegando que estava lá para “acertar contas”. Para Veneri, é injustificável que alguns se achem no direito de apelar à violência contra aqueles que têm opiniões diferentes das que defendem. “ Ninguém tem o direito de ameaçar ninguém ainda mais porque divergiu de uma opinião. Divergências não se resolvem no braço. Isso é crime”, disse Veneri. Parlamentares que são críticos e adversários de Lula, como o deputado Pedro Lupion (DEM), concordaram com o petista e lamentaram a tentativa de agressão ao professor.