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O candidato do PMN à prefeitura de Curitiba, Rafael Greca, comentou hoje, em sua página no facebook, as suspeitas levantadas pela prefeitura de Curitiba de que ele teria se apropriado de peças do acervo histórico do município, e a prisão de dois guardas municipais, ontem, em frente à sua chácara, em Piraquara.

“Os medíocres e os ressentidos procuram culpados para seu próprio fracasso”, afirmou o ex-prefeito. “Repudio a absurda acusação de rapina de objetos culturais feita a 10 dias da eleição, com 23 anos de atraso”, disse Greca. “Protesto contra a presença de guardas municipais de Curitiba fortemente armados em campana ameaçadora às portas da chácara São Rafael das Laranjeiras – acabaram presos em flagrante atentado ao Estado de Direito”, acusou o candidato.

Na terça-feira, o jornal Folha de São Paulo publicou reportagem apontando que a Fundação Cultural de Curitiba teria constatado o desaparecimento de de 12 obras de arte do museu Casa Klemtz. Segundo a reportagem, fotos publicadas por Greca em redes sociais e divulgadas na reportagem mostrariam objetos que coincidem, em descrição e imagens, com os itens desaparecidos em 1995, na época em que o candidato do PMN era prefeito.

Ontem, dois guardas municipais foram detidos em frente à chácara de Greca em Piraquara, supostamente investigando o paradeiro dos objetos. A coligação do candidato acusou o prefeito Gustavo Fruet (PDT) de ter acionado a guarda para espioná-lo. Fruet rebateu a acusação, e determinou a abertura de uma sindicância para apurar o episódio. Ao mesmo tempo, cobrou de Greca a abertura da chácara para a investigação da denúncia de sumiço das obras da prefeitura.