O candidato do PSD à prefeitura de Curitiba, Ney Leprevost, atribuiu hoje a intensificação dos ataques do adversário, Rafael Greca (PMN), contra ele na campanha nos últimos dias ao crescimento de suas intenções de voto nas pesquisas. A avaliação da campanha de Leprevost é que Greca estaria mostrando “desespero” com a queda nas pesquisas no segundo turno. Levantamento do instituto Opinião divulgado hoje pela rádio Band News aponta que Leprevost teria 39,25% da preferência do eleitorado no segundo turno, contra 33,46% de Greca.
Ontem, a campanha de Greca veiculou inserções em que reproduz reportagem de 2011 na qual o então deputado Cleiton Kielse acusava Leprevost de ter retirado sua assinatura do requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as concessões do pedágio. Na época, Kielse alegou que Leprevost teria recebido dinheiro de pessoas ligadas às concessionárias. Leprevost rebateu afirmando que havia recebido doações legais para campanha de sócios da CR Almeida que seriam seus amigos, e afirmando que havia retirado a assinatura do pedido de CPI porque Kielse estaria usando o requerimento para “achacar” as concessionárias.
De acordo com a campanha de Leprevost, Greca teria lançado uma “onda de agressões” ao candidato por não se conformar com o resultado das últimas pesquisas. “Ao invés de divulgar propostas para Curitiba, Rafael Greca tem se preocupado em atribuir a Ney Leprevost, fatos que não são verdade, deturpados, maldosos e caluniosos”, afirma a assessoria do candidato.
A campanha esclarece ainda que Leprevost assinou o requerimento para a instalação de outra CPI do do Pedágio, em 2013, presidida pelo deputado Nelson Luersen (PDT). “Esses ataques são promovidos pelo adversário, no desespero ao sentir que está próximo de perder a eleição”, disse Leprevost.
Para o candidato do PSD, com a queda de Greca “começou o desespero e o ataque”, mas a avaliação dele é que os ataques “não têm colado”, já que “mais da metade dos eleitores já escolheram e que mais cresce nas pesquisas de intenção de voto”.
O Instituto de Pesquisa Opinião ouviu 1.200 eleitores, de 10 regiões da cidade, entre os dias 15 e 17 de outubro. A margem de erro é de 2,83% para mais, ou para menos. O nível de confiança é de 95% – ou seja, considerando a estimativa de erro, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de identificação PR-01761/2016.
