O governo Beto Richa admitiu retirar da pauta da Assembleia Legislativa as propostas de emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 que prevêem a suspensão por tempo indeterminado do reajuste salarial dos servidores públicos estaduais. Para isso, porém, quer que os servidores já em greve – professores, funcionários de escolas e policiais civis – voltem ao trabalho. A proposta foi apresentada hoje pelo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni (PSDB), um dia após reunião de negociação com os sindicatos do funcionalismo.

Os sindicatos devem agora reunir os servidores em assembleia para discutir a proposta. O governo afirma estar aberto à negociação e se compromete a manter a retirada até novembro. Nesse período, seriam buscadas alternativas para tentar garantir a reposição da inflação de 2016 em janeiro, como prevê acordo fechado no ano passado. O governo condiciona isso, porém, ao cumprimento dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Executivo alega não ter dinheiro para pagar o reajuste e as promoções e progressões em atraso, que juntos custariam R$ 3,5 bilhões, em razão da queda de receitas provocada pela crise econômica que atinge o País.

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