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Deputados que acompanham de perto os bastidores do segundo turno da disputa pela prefeitura de Curitiba dizem que há cinco dias da eleição, o resultado se tornou imprevisível. A campanha agressiva adotada nos últimos dias estaria desgastando tanto Ney Leprevost (PSD) quanto Rafael Greca (PMN) e aumentando o risco de um crescimento ainda maior nas abstenções, votos brancos e nulos.

Segundo essa avaliação, é possível que se repita na Capital algo semelhante ao que aconteceu na eleição para o governo do Estado de 2006, quando Roberto Requião (PMDB) derrotou Osmar Dias (PDT) por uma diferença mínima de pouco mais de dez mil votos, ou 0,2% do eleitorado.

Não por acaso, tanto Leprevost quanto Greca passaram a fazer apelos, na propaganda eleitoral, para que os curitibanos não deixem de votar no domingo. É que com uma diferença pequena, esses votos podem ser decisivos para o resultado final.