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O deputado federal e ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), divulgou hoje nota rebatendo as alegações do ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT), que alegou ter herdado uma dívida de mais de R$ 400 milhões do antecessor, quando assumiu o cargo, em 2013. Fruet repetiu a informação ao se defender das declarações do atual prefeito Rafael Greca (PMN), que o acusou de ter deixado uma dívida de R$ 1,2 bilhão para a nova gestão.

“Esclareço, de uma vez por todas, que quando saí da Prefeitura de Curitiba, deixei em Caixa 416 milhões, número sempre omitido pela gestão passada, mas que possibilitou à Câmara Municipal a abertura de crédito especial por superávit, ou seja, dinheiro que Fruet usou para pagar as próprias despesas em 2013. Um exemplo claro são as despesas financiadas pelo SUS que foram realizadas ao final de 2012 e cujos recursos para pagamentos repassados pelo governo federal aconteceram somente em 2013. Mas ele preferiu usar esse dinheiro para pagar as próprias despesas de 2013 e converter um processo com fluxo normal de pagamentos em uma situação de novação para ficar arrastando uma suposta dívida em parcelas por quatro anos”, afirma Ducci na nota.

O ex-prefeito argumenta ainda que “na história da administração de Curitiba, um prefeito sempre deixou para seu sucessor um montante a pagar, mas não um numero triplicado em 4 vezes sem ter feito nenhuma obra”. E que a própria irmã do prefeito, Eleonora Fruet, “quando foi secretária municipal da Educação na gestão Beto Richa e na minha gestão, deixou R$ 70 milhões a pagar”.

“É preciso perguntar ao prefeito Gustavo Fruet o que ele fez com o dinheiro da cidade. Na minha gestão, o orçamento era de R$ 5,6 bilhões e fiz mais de 7.500 obras, em todos os bairros da cidade. Fruet, com um orçamento de R$ 8,4 bilhões, R$ 3 bilhões a mais do que eu tive, entregou uma Curitiba abandonada e um sistema de saúde falido, à exceção de faixas pintadas nas ruas esburacadas”, conclui Ducci.