campo largo

O Tribunal de Contas do Estado abriu procedimento para investigar a existência de funcionários “fantasmas” e o desvio de recursos públicos na Câmara de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba). Os indícios surgiram na análise das contas de 2013 do Legislativo. O TCE julgou irregulares as contas do órgão naquele ano e multou Dirceu Luiz Mocelin, então presidente da Câmara, em R$ 725,48.

Na prestação das contas, o relatório de controle interno e o balanço patrimonial enviados não apresentavam o conteúdo mínimo exigido para a análise, segundo o TCE. Após ser chamado a se defender, afirma o tribunal, o ex-presidente não enviou documentos capazes que afastar as falhas.

Na prestação de contas também foi observado que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada pela Câmara relatou desvios de recursos públicos, que teriam sido empregados de forma ilegal. Além disso, operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontou indícios de funcionários “fantasmas”.