O líder do PDT na Assembleia Legislativa, deputado estadual Nelson Luersen, avaliou como positivo para a pré-candidatura ao governo do ex-senador Osmar Dias (PDT), o cenário revelado pelo levantamento da Paraná Pesquisas sobre a sucessão no Estado, divulgado no último final de semana.  De acordo com o instituto, dependendo da lista de candidatos, Osmar aparece com 24,7% a 34,2% das intenções de voto para governador, tecnicamente empatado com o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSC) e o senador (PMDB) – já que a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos – e à frente da vice-governadora Cida Borghetti (PP). Além disso, Osmar tem o menor índice de rejeição entre todos os candidatos, o que significa que sua pré-candidatura teria o maior potencial de crescimento na disputa.

Luersen destaca que ao contrário dos demais pré-candidatos, Osmar está fora da política há sete anos, tendo nesse período ocupado a vice-presidência de Agronegócio do Banco do Brasil. Mesmo assim, permanece sendo lembrado pelo eleitor paranaense como um dos nomes mais fortes para a eleição de governador. “Mesmo sendo um momento difícil para esse tipo de pesquisa, em virtude do descrédito que atinge o mundo político em geral, o levantamento serve para balizar as lideranças do Estado. E nesse momento estamos observando, como mostra a pesquisa, quatro lideranças que hoje teriam condições de competitividade na disputa para o governo: o deputado e secretário Ratinho Júnior, o ex-senador Osmar Dias, o senador Requião, e a vice-governadora Cida Borghetti”, analisa o líder do PDT.

O deputado lembra que Ratinho Jr tem uma grande exposição na mídia por ocupar o cargo de secretário de Estado, e manter relacionamento institucional com prefeitos e vereadores dos municípios paranaenses. E Requião – que tem um longo histórico político no Paraná – disputou as duas últimas eleições estaduais, além de ter uma forte atuação no Senado, também com exposição diária na mídia. A vice-governadora – que vem de uma família tradicional de políticos, com o marido, Ricardo Barros (PP), ministro da Saúde – tem a perspectiva de assumir o governo no ano que vem, com a possível renúncia do governador (PSDB) para disputar o Senado.

“Já o ex-senador Osmar Dias, que prestou um grande serviço ao Paraná como secretário de Agricultura e também no Senado por 16 anos, está afastado do cenário político há sete anos. Nesse período, foi vice-presidente do Banco do Brasil, ajudando e muito o agronegócio brasileiro. E a pesquisa mostra que mesmo assim ele está tecnicamente empatado com os demais, além de ter a menor rejeição”, assinala Luersen. “Na nossa avaliação, a pesquisa mostra que a população paranaense vê em Osmar um nome capaz de dar um novo rumo ao Paraná a partir de 2019”, afirma o deputado.