O ex-senador Osmar Dias divulgou ontem nota na qual manifesta sua posição contrária ao apoio da direção nacional do PDT, seu partido, à eleição de uma nova Assembleia Constituinte convocada pelo presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. “A Venezuela vive uma crise politica e econômica sem precedentes e uma crise humanitária de proporções cada vez maiores. O legado de Maduro é o da fome, da pobreza e do desespero”, afirma Dias, que preside o PDT do Paraná e é pré-candidato ao governo do Estado para as eleições de 2018. “Ao apoiar a iniciativa de um presidente que rouba do povo a liberdade de decidir o seu futuro, o PDT trai suas convicções, sua história e o legado de Leonel Brizola”, critica ele.
As afirmações de Osmar aumentam as especulações de que ele pode estar de saída do PDT. O ex-senador já recebeu convites de diversos partidos para disputar a eleição do ano que vem, entre eles o PMDB do presidente , o PSB e mais recentemente o “Podemos”, partido pelo qual seu irmão, o senador Alvaro Dias, pretende disputar a presidência da República. Até agora, ele tem desmentido qualquer decisão de trocar de legenda, afirmando que qualquer definição só deve ocorrer no momento oportuno.
