Foto: Geraldo Bubniak

Foto: Geraldo Bubniak

Vereador em quarto mandato, Serginho do Posto (PSDB), completou seu primeiro ano como presidente da Câmara de Curitiba em 2017, após ter que lidar com um pacote de ajuste fiscal proposto pelo prefeito Rafael Greca (PMN), que provocou forte reação, principalmente dos servidores públicos, em razão do corte de benefícios e suspensão do reajuste salarial da categoria, além de mudanças em taxas e impostos.

Parte das propostas acabou tendo que ser votada na Ópera de Arame, em meio a grande aparato policial, depois que as tentativas iniciais de aprová-las foram frustradas por quatro invasões da sede da Câmara.

Até o fim de 2018, quando termina seu mandato na direção da Casa, o tucano diz querer deixar como legado uma Câmara que cortou gastos e aumentou a transparência. Ao mesmo tempo, o vereador cedeu aos colegas de Legislativo quanto ao pagamento do 13º salário dos parlamentares da Capital. Uma parte deles, inclusive, recorreu à Justiça para receber o benefício retroativamente a 2013.

Serginho do Posto diz estar preparado para assumir o desgaste de bancar essa reivindicação. “Vamos para o enfrentamento. É um direito”, argumenta. Em entrevista ao Bem Paraná, o presidente da Câmara faz uma avaliação de seu primeiro ano em frente ao comando da Casa, e explica o que espera de 2018.

ELEIÇÕES 2018

“A princípio, não serei candidato”

Bem Paraná – Estamos em ano eleitoral. A participação de vereadores em campanhas e pelo menos 12 candidaturas pode comprometer o trabalho da Câmara. Como será a postura do presidente? O senhor será candidato?

Serginho do Posto – Alguns vereadores se declararam como pré-candidatos. Eu, a princípio, não. Também preciso conversar com o partido. Teremos um bom número de vereadores candidatos. Não acredito que o trabalho em plenário e nas comissões seja prejudicado. Existem as regras para os vereadores ausentes. As regras são claras.

Leia a entrevista na íntegra no Portal Bem Paraná