Hauly: projeto prevê prisão para quem espalhar ‘fake news’ (foto: Sandro Nascimento/Alep)

Hauly: projeto prevê prisão para quem espalhar ‘fake news’ (foto: Sandro Nascimento/Alep)

O combate às notícias falsas ou ‘fake news’ foi escolhido como uma das prioridades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de outubro. Mas especialistas preveem que independente das medidas tomadas pela Justiça, a tendência é que haja uma ‘avalanche’ desse tipo de fenômeno, e apontam ser difícil equilibrar as ações para impedir ou limitar a disseminação de informações sem fundamento ou distorcidas com a liberdade de expressão prevista na Constituição.

Para eles, a melhor forma de evitar a exploração de notícias falsas em período eleitoral é apostar na educação do internauta para a checagem e denúncia de conteúdos suspeitos e na criação de selos de qualidade jornalística.

“Vai ser um tiroteio nas redes, entre partidos, candidatos, ventres de mídia, de uma forma potencializada como nós não vimos até agora”, prevê o diretor de análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas, Marco Aurélio Ruediger.

A preocupação com esse fenômeno levou o presidente presidente do TSE, ministro Luiz Fux, a prometer uma postura firme da Justiça Eleitoral contra crimes cometidos na internet. “Tão logo saibamos que há empresas já preparando essas estratégias nocivas, vamos atuar através de medidas cautelares cabíveis e encartadas no nosso poder de polícia”, disse Fux, relator das resoluções que disciplinam o processo eleitoral de 2018.

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