O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), viajou para Roma a convite do papa Francisco, para participar de eventos sobre questões relacionadas à sustentabilidade. Em entrevista publicada ontem pelo jornal Gazeta do Povo, Fruet – que retorna ao País no dia 25 – aposta na divulgação dos investimentos em educação e saúde por sua administração para reverter os baixos índices de aprovação nas pesquisas. Sobre as eleições municipais de 2016, o pedetista aponta que em meio à crise generalizada de credibilidade dos políticos, vai sobreviver quem ficar à margem dos escândalos.

Contramão
Fruet afirmou considerar que os resultados das últimas pesquisas não implicam em não significa que haja uma rejeição absoluta. E que seu governo estabeleceu uma postura que está na contramão do que a gente vê em relação ao governo do estado e ao governo federal, por já ter tomado medidas de ajuste fiscal desde o início da atual gestão que só agora estão sendo adotadas pelas administrações Beto Richa e Dilma Rousseff. Para o prefeito, também passou o tempo de construir popularidade em grandes obras físicas, pois os investimentos em áreas sociais, como educação, mesmo sem tanta visibilidade, representariam um legado mais duradouro para a cidade.

Pedágio
A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) divulgou nota dizendo que não foi consenso entre as entidades que compõem o chamado G7 a defesa da abertura da discussão sobre a possibilidade de renovação das concessões de pedágio. O grupo é formado por sete principais entidades representativas do setor produtivo do Estado – Fiep, Faep, Fecomercio, Faciap, Fetranspar, Fecoopar e ACP. Por conta dessa ausência de consenso, não devem ser emitidas opiniões ou informações que deem a entender que se tratam de posicionamentos de todo o grupo. Mas, por serem instituições autônomas, as entidades podem se posicionar separadamente, respeitando a decisão de suas diretorias, alega a federação das indústrias.

Secos e molhados
Levantamento do site Contas Abertas revelou que o Ministério das Relações Exteriores empenhou aproximadamente R$ 5,4 mil para compra de 54 garrafas de vinhos, cerca de R$ 100,00 cada. O sabor do vinho é tinto seco e a marca é Valduga. Já o Senado destinou quase R$ 91 milpara a compra de 65 máquinas de café.

Lobby
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno, disse que a abertura de investigação pela Procuradoria da República no Distrito Federal comprova que o périplo de Lula pelos países africanos só tinha um objetivo: favorecer a Odebrecht, cujo presidente, Marcelo Odebrecht, já se encontra preso na PF em Curitiba, em função da Operação Lava-Jato. Bueno avalia que situação do petista poderá se complicar mais ainda em uma eventual delação premiada de Odebrecht.

Correio
Agora, não se pode mais dizer que as denúncias não passavam de especulação. O MP já estava no encalço de Lula, que vinha dando mostras, de que temia ser o próximo a ser investigado depois da prisão de seu amigo empreiteiro Marcelo Odebrecht, afirmou o parlamentar.