Há um ano, o bancário Marcos Veiga, de 44 anos, levou um susto e quase entrou nas estatísticas das pessoas que morrem vítimas de infarto. Eu estava em casa com meus filhos. Acordei as 8h30 e meia hora depois comecei a sentir dores. Não conseguia respirar nem me deitar de dor. Fui para o hospital e me disseram que eu estava infartando. Fui direto para a UTI, contou Veiga.
O bancário disse que antes disso nunca tinha sentido nada relacionado ao coração. Fazia exames de check-up todos os anos e nunca apareceu nada. Nunca pensamos que isso vai acontecer com a gente. Minha artéria estava 99% bloqueada.Fiquei dois dias na UTI e três no quarto, afirmou. Quando teve o infarto, Marcos Veiga era totalmente sedentário e estava acima do peso. Eu era muito estressado, dormia pouco, cerca de 4 a 5 horas por noite e achava isso normal. Também não tinha disposição para brincar com meus filhos, relembra.

Após o infarto a vida do bancário mudou totalmente. Ele perdeu 23 quilos e começou a praticar exercícios físicos no centro de reabilitação do Hospital Cardiológico Constantini, onde ficou internado após o infarto.Na reabilitação, os pacientes têm acompanhamento de cardiologistas, nutricionistas e psicólogos. Tive uma mudança total de hábitos e hoje valorizo cada momento da vida. Quando sinto preguiça de acordar cedo para fazer exercícios me lembro da UTI e que não quero mais voltar para lá, definiu Marcos Veiga.