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Uma das produções mais esperadas do universo da DC teve a sua tão aguardada estreia.

Mulher-Maravilha, dirigido por Patty Jenkins e estrelado por Gal Gadot, era uma filme em que todos estavam com um pé atrás sobre como seria o resultado final. E adivinha? É maravilhoso.

O longa não é só mais uma produção de super-herói. É sobre empoderamento, direitos, fazer a diferença e dar um tapa na cara de qualquer machista que acha que pode dizer o que uma mulher pode ou não fazer.

~Não contaremos nenhum spoiler, tá? Fiquem tranquilos. ~

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Logo no início, vemos a pequena princesa Diana super protegida por sua mãe, a Rainha das Amazonas, que insiste em afirmar que a garota jamais será uma lutadora, pois existem grandes guerreiras para defendê-la e proteger a ilha de Temiscira.

Claro que, como toda boa rebelde, Diana pede para sua tia, General Antíope (Robin Wright – House of Cards) treiná-la escondido de sua mãe, que por sua vez que acredita que a pequena precisa estar preparada para o futuro que está por vir.

A forma que Antíope estimula a garota é um ponto que devemos falar. Com frases como “Você não está acreditando em você por completo”, “Você precisa conhecer o seu potencial”, “Você é muito mais forte do que pensa”, uma abordagem muito mais humana e eficaz, faz com que Diana descubra seus poderes e se “torne”, no decorrer da película, muito mais do que uma guerreira.

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Machismo

Devemos lembrar que o longa se passa no período da Primeira Guerra, época em que as mulheres eram ainda mais menosprezadas e não haviam adquirido o direito do voto.

Ao chegar em Londres, Diana já solta os seus tapinhas. No momento em que conhece a secretária de Steve Trevor (Chris Pine), interpretada por Lucy Davis, pergunta sobre o que exatamente é sua função. A resposta “Aaah…faço de tudo, o que ele me pedir eu faço”. A princesa então responde que de onde ela vem, isso se parece mais como escravidão do que um cargo.

Mulheres não podiam opinar sobre nada. Ao entrar na sala dos generais, que estão discutindo sobre o futuro da guerra e como “pará-la” da forma mais cômoda possível, Diana dá outro de seus chacoalhões: “Vocês sentam aqui como covardes e não se importam com as vidas de quem está lá lutando. Vocês não sentem vergonha disso?“, exclama.

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Enquanto isso, na sala do cinema, os expectadores se empolgavam com cada fala da princesa. Faltavam levantar e aplaudir. (Fazia muito tempo que não víamos uma empolgação tão comovente durante a sessão).

Os efeitos especiais são incríveis. Para quem curte o game “Injustice – Gods Among Us”, é um prato cheio.

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Imagem do jogo “Injustice: Gods Among Us”

Não vamos falar mais sobre o enredo do longa, caso contrário estragaríamos as expectativas da produção.

Você se pergunta se vale a pena assistir a um filme de uma super-heroína? A resposta é definitivamente, sim!

Sem dúvida, o melhor filme do universo da DC em anos! E um tapa na cara de quem havia duvidado disso. #Lutecomoumagarota

Assista ao trailer e corra para o cinema:

Censura

Nem tudo é um mar de rosas para a Mulher-Maravilha. Infelizmente, o filme está sofrendo censuras nos países do Oriente Médio.

De acordo com informações do site da revista Variety, a proibição foi motivada pelo fato de a atriz principal, Gal Gadot, ser israelense, tendo já feito parte do exército do país e utilizado técnicas de batalha aprendidas durante o seu treinamento militar no longa.

Que besteeeeira, né? Vai entender…