SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em 2003, a cantora Preta Gil, 43, estreou no cenário musical com seu primeiro CD, o “Prêt-à-Porter”. Na época, causou polêmica ao posar nua no encarte do álbum.  Alvo de aplausos e de vaias, Preta levantou discussões sobre as imperfeições do corpo real e evidenciou o preconceito contra gordos. Entretanto, a reação do pai, o cantor Gilberto Gil, então ministro da Cultura, não foi das melhores.  “Ele olhou as fotos antes de eu lançar o disco e falou: ‘desnecessário’. Eu achei aquilo uma caretice. Mas não era, era um cuidado de um pai que sabia tudo o que eu ia suportar depois”, disse a cantora à revista “QUEM”. “Mas ele sempre deixou. E quando eu ia chorando pro colinho dele, ele me dava amor, me dava carinho”, completa.  Sobre a carreira, Preta diz que “são 15 anos de resistência”. “Não surfei na onda da musicalidade ou da fama. Eu levei foi muita porrada, mas eu resisti. Tive que lutar diariamente pelo direito de ser eu mesma, ter as minhas opções, as minhas escolhas, a minha personalidade. Não é fácil, mas é muito mais prazeroso.” A entrevista completa pode ser lida na edição de novembro da publicação da editora Globo.