Esta ansiedade de estar presente nas redes sociais está trazendo prejuízos para as empresas. Da lista abaixo os mais comuns, na minha opinião, são: entrar nas redes sociais sem planejamento e participar de várias ao mesmo tempo. O segundo está diretamente relacionado com o primeiro.  Se houver planejamento, não serão criadas redes sociais em excesso. Mas, as empresas estão demorando para entender isso e até mesmo excelentes profissionais da área de marketing estão cometendo estes deslizes. Saiba aqui com mais detalhe estes e outros erros comuns cometidos. As informações são do especialista em redes sociais  Gil Giardelli, que conheci em julho, quando fiz um curso com ele, na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
A entrevista foi realizada pelo Portal InfoMoney.

Vamos às dicas:

  1. Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;
  2. Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;
  3. Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.
  4. Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas;
  5. Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;
  6. Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;
  7. Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;
  8. Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;
  9. Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;
  10. Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.

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Fonte Imagem e link: http://www.prosperaweb.com.br