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Esta semana saiu uma pesquisa do estudo TIC Kids onde revela que 68% das crianças e adolescentes (entre 9 e 16 anos) usam redes sociais no Brasil. Desse percentual, 53% acessam as redes diariamente ou quase todos os dias. Já outro levantamento do CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil), onde foram ouvidos  1.580 pais e 1.580 crianças e adolescentes, concluiu que 61% das famílias esperam que a educação sobre a internet ocorra na escola. Para 57%, essa tarefa cabe também aos meios de comunicação e, para 30%, ao governo. Os parentes e amigos aparecem apenas em quarto lugar, com 29% das respostas

Os dados são bem preocupantes e fica a pergunta: de quem é a responsabilidade, afinal? Jogar mais essa responsabilidade para a escola é pensar que a escola pode tudo e que os pais podem ficar tranquilos que tem uma instituição que está cuidando do que seu filho está vendo na internet e redes sociais.

A pesquisa do CGI revelou que 14% das crianças entrevistadas  já tiveram contato com mensagens de ódio e 9% leram sobre experiências com drogas na web.

Será que os pais não deveriam dialogar mais com os filhos e acompanhar o que eles estão vendo nas redes sociais e nas páginas que costumam visitar? A oportunidade de diálogo está aberta, falta apenas quebrar essa barreira. Falta consciência dois pais neste assunto, que pelo jeito não imaginam os riscos em que seus filhos estão expostos.