Nicolás Maduro fez juramento nesta sexta-feira (8) como presidente interino da Venezuela. Enquanto isso, ele acalenta o projeto de concorrer nas futuras eleições presidenciais, confiante de que vencerá com o impulso da popularidade e carisma do líder socialista Hugo Chávez, morto na última terça-feira (5).

A designação do até agora vice-presidente do país e colaborador de Chávez foi apoiada nesta sexta-feira até pelo Tribunal Supremo de Justiça. O tribunal decidiu que ele não deve renunciar ao cargo para ser candidato nas eleições – que poderão acontecer nas próximas semanas.

Juro em nome da lealdade mais absoluta ao comandante Hugo Chávez que cumpriremos e faremos cumprir essa Constituição bolivariana com a mão dura de um povo disposto a ser livre, disse Maduro, com a mão levantada diante da Constituição, antes de receber a faixa presidencial das mãos do chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello.

Mas a tomada oficial do poder foi criticada pelo opositor Henrique Capriles, que perdeu para Chávez as eleições de outubro do ano passado. Capriles qualificou o juramento de fraude. Segundo ele, a falta absoluta do presidente morto deve ser reposta pelo chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello.