Aos 44 anos, Leonaldo Paranhos (PSC) assume o que classifica como sua maior responsabilidade na carreira política, iniciada em 1991 quando foi eleito vice-presidente do PMDB Jovem do Paraná. Desde então, já foi vereador de Cascavel e foi eleito vice-prefeito da cidade no ano de 2000. Em 2002, no PMDB, tentou sua primeira eleição para a Assembleia Legislativa. Conseguiu 32 mil votos e ficou na primeira suplência. Neste ano, fez menos votos, 27.263, mas se elegeu por causa do quociente eleitoral e estar filiado a outro partido, o PSC, que elegeu três deputados

Dos três eleitos, o PSC não terá Paranhos como um deputado de oposição ao governador eleito Beto Richa (PSDB). O partido estava com Osmar Dias (PDT), mas apoiei o Beto desde o 1º turno, disse, afirmando que não sofreu nenhum tipo de represália por parte da direção do partido, pois havia declarado suas convicções políticas quando se filiou. Apoiando o novo governador, Paranhos também já declarou apoio a Valdir Rossoni (PSDB) como presidente da Assembleia. Vou votar nele, que deve ser candidato único, já que a candidatura do Durval Amaral (DEM) não deu certo.

Paranhos esteve em Curitiba para conhecer a Assembleia e ter reuniões políticas. Entre as reuniões, estava uma conversa com o deputado federal eleito, Francisco Francischini (PSDB), com quem deve propor projetos paralelos ao combate das drogas, seu principal mote de campanha.

O número de consumidores de drogas lícitas e ilícitas no Brasil aumenta a cada dia. Já o combate e a prevenção desse mal não acompanham este crescimento, diz. Seu principal projeto é intitulado como Cartão vermelho para as drogas, que consiste em 52 ações, mas baseada em três princípios. Orientação, resgate e combate ofensivo. É dessa forma que iremos livrar o estado deste grande mal, diz. (CA)