Franklin de Freitas – “Pepe Richa: irmu00e3o de Beto”

A prisão temporária de Pepe Richa, irmão do ex-governador do Paraná Beto Richa, foi convertida em preventiva (sem prazo) na noite deste sábado (dia 29).  A decisão, da 23ª Vara Federal de Curitiba, considerou que libertar os investigados representa risco para a ordem pública e econômica.

Além de Pepe Richa, a decisão também envolve outros quatro envolvidos: Ivano Abdo, Elias Abdo, Evandro Couto Vianna e Cláudio José Machado Soares. Eles foram presos na Operação Integração II, a 55ª fase da Operação Lava Jato, que investiga irregularidades na concessão de rodovias pegadiadas do Paraná. Os cinco passam a ficar em prisão preventiva. 

A Justiça também prorrogou as prisões temporárias (duração de cinco dias) por mais cinco dias de outros três investigados: José Julião Terbai Jr., José Camilo Teixeira Carvalho e Ruy Sergio Giublin. A decisão foi baseada no “risco de eliminação de provas caso os réus sejam soltos antes de uma análise mais aprofundada desses novos elementos”. (Veja a íntegra do despacho)

A 23ª Vara Federal ainda mandou soltar Aldair Petry, Luiz Claúdio da Luz, Maurício Eduardo Sá de Ferrante e José Alberto Rego de Souza Moita. A decisão afirma que eles não são considerados protagonistas no esquema.

A OPERAÇÃO
A Operação Integração II investiga crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato em um esquema relacionado à administração das rodovias federais no Paraná, no chamado Anel da Integração. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), um dos esquemas, intermediado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), movimentou R$ 240 mil mensais em 2010 em propina.