O Partido Republicano Progressista (PRP) entrou com ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR) apontando uso da máquina para promoção pessoal com fins eleitorais pelo governador Roberto Requião (PMDB) e seu sobrinho, João Arruda. Na ação, o PRP lista 60 fatos que segundo o partido, comprovam a utilização indevida de bens e cargos públicos para alavancar a candidatura de Arruda a deputado federal e de Requião a senador. Entre as provas estariam matérias produzidas pela Agência Estadual de Notícias que dão destaque “indevido e desleal” ao sobrinho do governador e questiona ações do PROVOPAR Estadual, que é presidido pela mãe de João Arruda, Lucia Arruda, como doações de ambulâncias, brinquedos e comida.
O presidente do PRP, Jorge Luiz de Paula Martins, afirma que “a ação foi proposta porque a disputa deve ser igual para todos, sem o uso da máquina estatal e de cabos eleitorais de luxo, pagos com dinheiro público”. Segundo o partido, Requião e o sobrinho podem ser condenados a pagar multas, ficarem inelegíveis e se eleitos, ter o eventual diploma do exercício do cargo cassado pela Justiça Eleitoral. O processo foi protocolado com o número 25119, e se encontra na Corregedoria Regional Eleitoral. O relator é Rogério Luis Nielsen Kanayama.