Leticia Tullio

O psicólogo estadunidense Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) defendia a possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano. Para ele, o livre arbítrio era uma ilusão. Já o escritor curitibano Jamil Snege (1939-2003), tão sensível quanto irreverente, alertava para a ilusão do controle: “O destino é nocivo à tribo; a carreira é nociva a você”. O choque de ideias distintas produziu uma obra mais acessível, que dialoga com o horror da pandemia e os novos/velhos dramas existenciais: “É Preciso Coragem”, primeiro single do segundo álbum de Dario Julio & Os Franciscanos.

A canção é o cartão de boas-vindas de “Suíte Bipolar em Dó Maior”, título do novo disco. Dario Julio & Os Franciscanos tem nome de banda, mas é um projeto solo do cantor e compositor Dary Esteves Jr. (Terminal Guadalupe, Esteves & Nadal).

“No disco de estreia, ‘O Menino Velho da Fronteira’, a estética era de radinho de pilha, anos 1970, uma trilha sonora de reminiscências. Agora, o salto é de duas décadas, mais rock alternativo”, diz o cantautor pantaneiro radicado em Curitiba.

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