
Nos últimos anos o Paraná vem desenvolvendo uma política de atendimento mais humanizado para vítimas de crimes que atingem vulneráveis, especificamente as mulheres, idosos e crianças. O trabalho vai além do combate aos crimes, mas visa também ao acolhimento, conscientização e suporte para essa parcela da população.
Lançada pelo Governo do Paraná em abril deste ano, a Operação Mulher Segura resultou em 925 prisões nos seus dois primeiros meses. Mas, secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, ressaltou que mais importante do que as prisões são as ações que a pasta está desenvolvendo.
“Os números positivos que já alcançamos são resultados de diversas ações das forças de segurança. Além do reforço policial, também temos diversas atividades, ciclos de palestras e orientações para as mulheres”, informou.
A operação realizou centenas de eventos, alcançando milhares de pessoas. A ação também garante um acompanhamento às vítimas. Somente no período de abril a maio deste ano, já foram realizadas 7.905 visitas comunitárias às mulheres que sofreram violência doméstica.
Na outra ponta, o governo também lançou em agosto deste ano o projeto De Homem para Homem. A medida prevê uma série de palestras e ações educativas em órgãos públicos, empresas e instituições de ensino com o objetivo de evitar crimes contra mulheres.
De acordo com o governador Ratinho Junior, a ideia é promover uma mudança cultural e conscientizar que nenhum homem pode se comportar como se fosse dono de uma mulher.
“Queremos acabar com a figura do ‘machão de cozinha’, que acha que tem a posse da mulher. O homem tem que entender que não pode cometer qualquer tipo de violência ou abuso contra a mulher, seja físico, sexual, psicológico ou emocional. E quem cometer qualquer crime vai ser punido com rigor”, disse na época do lançamento do projeto.
Infância
Combater e investigar crimes contra a infância e a juventude é a missão do O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) atua desde 2014 e é responsável por investigar crimes de violência psicológica, física e sexual.
Mas além da ação policial, o objetivo do Nucria é que as vítimas sejam atendidas com o profissionalismo, a atenção e o cuidado devidos neste tipo de situação.
Além de garantir a segurança, tranquilidade e equilíbrio emocional das crianças, adolescentes e de familiares, possui um ambiente lúdico com pinturas e atividades recreativas, para estimular a coordenação motora de crianças e tornar o local agradável e propício para o atendimento especializado às vítimas.
Atualmente, sete unidades do Nucria estão distribuídas em Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa.
As unidades do Nucria adotam o procedimento de escuta especializada e as entrevistas são feitas por psicólogos em uma sala lúdica para proporcionar um local acolhedor para a criança e adolescente vítima de crime.
Idosos
Os idosos vítimas de violência também recebem atenção especial no Paraná. Tanto que há até um Núcleo de Direitos Humanos e Proteção a Vulneráveis, com ações interessantes.
O delegado da PCPR e chefe do Núcleo de Direitos Humanos e Proteção a Vulneráveis, Vyctor Grotti, explica que além da atividade investigativa, a unidade tem como função capacitar os servidores para os atendimentos.
“Junto à Escola Superior da Polícia Civil, nós conseguimos organizar um curso avançado que serve para mostrar não somente os direitos, mas como devem ser feitos os atendimentos a cada grupo que tem questões a serem levadas em consideração”, completa.
Além da unidade especializada, o 6° Distrito Policial da PCPR em Curitiba conta com uma sala de acolhimento para as pessoas idosas vítimas de violência, tornando o atendimento mais humanizado.
Segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, no primeiro semestre deste ano foram 2.873 casos de violência contra idosos no Paraná.
Onde e como denunciar a violência contra
Mulheres
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) possui o canal 190 de denúncia. O número pode ser acionado em casos de emergência por ligação ou por meio do aplicativo 190 PR, disponível para Android e iOS.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) possui 21 Delegacias da Mulher espalhadas pelo Estado. As unidades atendem exclusivamente vítimas mulheres, que recebem um atendimento humanizado, com atenção e os devidos cuidados em casos de violência doméstica.
Informações sobre crimes ou atividades suspeitas podem ser repassadas ao Centro Integrado de Denúncias 181, de maneira anônima, por meio do telefone 181 ou pelo site.
Para as vítimas que já possuem medida protetiva, foi criada a ferramenta do Botão do Pânico, que aciona o atendimento policial de maneira mais ágil em caso de violação da decisão judicial. Mulheres que possuem medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
Crianças e adolescentes
O Governo do Paraná tem canais disponíveis para denúncias de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. O Estado conta com o disque 181, em que é possível fazer a denúncia de forma anônima. Esse registro é feito direto na Secretaria de Segurança Pública, que faz os encaminhamentos necessários para a averiguação das situações.
Outra opção é acessar o site www.181.pr.gov.br, escolher a área de denúncia e seguir os demais passos. No site o cidadão pode também de acompanhar o andamento das situações já registradas.
Também é possível denunciar uma situação de emergência através do 190, telefone da Polícia Militar, em casos de flagrante.
Outro caminho é o Disque 100, do governo federal, que pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp – (61) 99611-0100, site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), aplicativo Direitos Humanos Brasil, e Telegram.
Idosos
O Disque 100, serviço que atende denúncias de violações de direitos humanos contra idosos e outros públicos, como a população LGBT, população em situação de rua, pessoas com deficiência, entre outras. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
Outra forma de denunciar é pelo Disque Idoso Paraná, no número 0800 141 0001. Todas as ligações para o Disque Idoso são sigilosas e podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.
A população pode denunciar ainda de forma anônima através dos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou diretamente à equipe de investigação do Núcleo. Também podem registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.
Onde e como denunciar a violência contra
Mulheres
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) possui o canal 190 de denúncia. O número pode ser acionado em casos de emergência por ligação ou por meio do aplicativo 190 PR, disponível para Android e iOS.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) possui 21 Delegacias da Mulher espalhadas pelo Estado. As unidades atendem exclusivamente vítimas mulheres, que recebem um atendimento humanizado, com atenção e os devidos cuidados em casos de violência doméstica.
Informações sobre crimes ou atividades suspeitas podem ser repassadas ao Centro Integrado de Denúncias 181, de maneira anônima, por meio do telefone 181 ou pelo site.
Para as vítimas que já possuem medida protetiva, foi criada a ferramenta do Botão do Pânico, que aciona o atendimento policial de maneira mais ágil em caso de violação da decisão judicial. Mulheres que possuem medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
Crianças e adolescentes
O Governo do Paraná tem canais disponíveis para denúncias de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. O Estado conta com o disque 181, em que é possível fazer a denúncia de forma anônima. Esse registro é feito direto na Secretaria de Segurança Pública, que faz os encaminhamentos necessários para a averiguação das situações.
Outra opção é acessar o site www.181.pr.gov.br, escolher a área de denúncia e seguir os demais passos. No site o cidadão pode também de acompanhar o andamento das situações já registradas.
Também é possível denunciar uma situação de emergência através do 190, telefone da Polícia Militar, em casos de flagrante.
Outro caminho é o Disque 100, do governo federal, que pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp – (61) 99611-0100, site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), aplicativo Direitos Humanos Brasil, e Telegram.
Idosos
O Disque 100, serviço que atende denúncias de violações de direitos humanos contra idosos e outros públicos, como a população LGBT, população em situação de rua, pessoas com deficiência, entre outras. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
Outra forma de denunciar é pelo Disque Idoso Paraná, no número 0800 141 0001. Todas as ligações para o Disque Idoso são sigilosas e podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.
A população pode denunciar ainda de forma anônima através dos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou diretamente à equipe de investigação do Núcleo. Também podem registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.