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Imagem ilustrativa (Freepik)

O ensino em tempo integral no Paraná avançou cinco pontos porcentuais em dois anos, passou de 16,34% em 2022 para 21,4% em 2024. Esse crescimento se deu em todos dos níveis de ensino. No entanto, o destaque ficou com o número de alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental que passou de 5,1% em 2022 para 12,5% em 2025.

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Ainda no ensino fundamental, o índice saltou de 13,5% em 2002 para 16,8% em 2024, para alunos entre o 1º e 5º ano. Os números são do Censo Escolar 2024, divulgados pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Já no ensino médio, o salto das matrículas em tempo integral foi de 4,4% para 10% no mesmo período. Levando-se em conta todas as etapas (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), no Paraná houve aumento de 16,3% em 2022 para 21,4% em 2024.

Na pré-escola, o percentual de matrículas em tempo integral na pré-escola no Paraná passou de 22,8% para 25,4% entre 2022 e 2024. Esse avanço é resultado de políticas como a Escola em Tempo Integral e de uma construção coletiva entre Governo Federal, estados e municípios.

O dados são do Censo Escolar 2024, divulgado pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).. Eles mostram que o estado do Paraná ampliou o acesso à educação integral em quase todas as etapas do ensino da rede pública desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

» Acesse os Resultados do Censo Escolar 2024

No Brasil avanço das matrículas foi menor

Em todo o país, entre 2022 e 2024, o percentual de dupla jornada nas creches passou de 56,8% para 59,7%. Na pré-escola, o avanço foi de 12,1% para 15,6% e, no ensino fundamental, de 14,4% em 2022 para 19,1% em 2024.

O percentual do ensino médio saiu de 20,4% matrículas em 2022 para 24,2% em 2024. Considerando todas as etapas, o aumento foi de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024.

INFOGRÁFICO | Matrículas na educação em tempo integral

Programa Escola em Tempo Integral

O programa Escola em Tempo Integral teve 965 mil matrículas de tempo integral declaradas no ciclo 2023-2024, para a educação básica. No segundo ciclo (2024-2025), as redes pactuaram 943 mil matrículas, que ainda estão em fase de declaração até 9 de maio. A política proporcionou crescimento de 47 pontos percentuais de entes com políticas de educação integral nos últimos anos, passando de 17% em 2022 para 64% em 2024.

“Quando a gente cria um programa como o Escola em Tempo Integral é com base nos resultados do Censo Escolar. Os avanços em relação ao tempo integral são um esforço que temos feito com um papel de indutor, de coordenador das políticas junto aos entes federados, para construirmos juntos e alcançarmos as metas e os avanços da educação básica”, afirmou o ministro Camilo Santana (Educação).

Santana também pontuou a dimensão do avanço das matrículas de tempo integral no ensino médio. “Nessa faixa, a gente praticamente atingiu a meta do PNE até 2024. Temos um novo PNE com metas mais ousadas apresentadas ao Congresso para os próximos 10 anos, mas já chegamos a praticamente 23%, quando a meta era de 25%”, lembrou.

Escola em Tempo Integral fomenta a criação de matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7h diárias, ou 35h semanais) em todas as etapas e modalidades da educação básica. O programa incentiva a ampliação da jornada na perspectiva da educação integral e a prioriza as escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica. O Governo Federal fornece assistência técnica e financeira, considerando propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).