O técnico Mozart, do Coritiba
O técnico Mozart, do Coritiba (Crédito: Geraldo Bubniak)

O técnico do Coritiba, Mozart, deu explicações sobre a derrota por 5 a 2 para o Paysandu, nesse sábado (dia 19), no Couto Pereira. O treinador reconheceu os méritos do adversário e classificou o jogo como ‘atípico’. E afirmou acreditar no poder de reação imediata do seus jogadores.

“Nós temos um grupo de caras comprometidos, experientes e nós vamos reagir, como tem que ser. Eu tenho a teoria das 24 horas, quando ganha e quando perde. Quando ganha, você fica feliz 24 horas e já tem que pensar no próximo. E, quando perde, é a mesma coisa. Treinador de futebol já tem que pensar sempre no próximo, ganhando ou perdendo. A derrota é dolorosa? Muito. Vou dormir o quê? Quatro horas da manhã? Provavelmente. Porém, amanhã nós já vamos viajar para Minas, para se preparar para enfrentar o Atlhetic. E terça-feira vamos jogar e fazer o nosso melhor para poder vencer o jogo”, declarou o treinador, em entrevista coletiva.

Crescer na dificuldade

Mozart destacou que já passou por momentos complicados no Coritiba ainda em 2025. “Em seis meses que eu estou aqui, nós já passamos por ‘N’ situações e crescemos na dificuldade. A minha trajetória até aqui não foi só de de calmaria. Pelo contrário, nós tivemos derrotas dolorosas aqui, que foram de aprendizado e, principalmente, de criar casca para esses momentos difíceis”, comentou. “Ao longo de uma competição com 38 rodadas, é inevitável você passar por momentos difíceis, ou um jogo atípico que sai do seu controle, que você perde de maneira difícil até de engolir”, completou.

“O importante é como você reage. E a carreira de atleta e, principalmente, de treinador, o importante é como você reage. Estou aqui de peito aberto e pode ter certeza que vamos reagir, porque foi um jogo atípico. A minha equipe é extremamente sólida, os meus jogadores são extremamente comprometidos”, afirmou.