DIEGO IWATA LIMA, RAFAEL VALENTE E ROBERTO DIAS SÃO PAULO, SP – O fato de o Brasil jamais ter perdido para o Chile em uma Copa do Mundo não assusta o meia Valdivia, camisa 10 da seleção chilena. Em 1962, o Brasil venceu por 4 a 2; em 1998, por 4 a 1; e, em 2010, por 3 a 0. “A história existe para ser mudada”, disse o jogador, após a derrota por 2 a 0 para a Holanda, segunda-feira (23), no Itaquerão.
Mas se o passado não o preocupa, o mesmo não pode se dizer do presente. “O Brasil joga o tempo todo com uma pressão muito intensa, é difícil jogar contra eles. São muitos jogadores de alto nível. O time não tem um ponto fraco e sabe aproveitar os detalhes”, avalia o jogador.
Valdivia revela que o fato de o Chile ter terminado a primeira fase em segundo lugar frustrou um pouco o grupo. “É óbvio que queríamos a ponta. Mas, se vier o Brasil, vamos ter de enfrentá-los”, disse.
Sobre o jogo com a Holanda, Valdivia entende que o grande problema foi o jogo extremamente defensivo do rival. “É muito difícil passar por uma linha de 5 ou 7 jogadores”, diz.
Valdivia também não acredita que possa contribuir passando informações sobre o futebol brasileiro para o técnico Jorge Sampaoli, pelo fato de atuar no Brasil. “Até porque, a maior parte dos jogadores do Brasil, os craque, estão na Europa, e o nosso técnico os conhece muito bem”, diz.