A seleção brasileira de vôlei feminino venceu o Azerbaijão,
sexta-feira, por 3 sets a 0 (parciais de 25-13, 25-6 e 27-25). O time
do técnico José Roberto Guimarães somou quatro vitórias em quatro
jogos. E 12 sets vencidos e nenhum perdido. Já classificada para as
quartas-de-final, a equipe termina a participação na primeira fase no
domingo, às 3h30 (de Brasília), contra a Itália.

Para a oposto Sheilla, segunda maior pontuadora do Brasil no jogo de
sexta-feira, com 11 pontos, o equilíbrio do terceiro set ocorreu por
desatenção. “O jogo serviu como treino de luxo. Demos uma vacilada,
pois não podemos fechar em 25 a 6 e ir para o tie-break no set
seguinte”, reclamou.

Para a capitã Fofão, o motivo foi o número de substituições durante o
terceiro set. “Foi, importante para dar ritmo de jogo às meninas.
Então, o time do Cazaquistão acreditou no jogo e endureceu”, disse. A
levantadora enxerga uma vantagem brasileira nas opções de ataque da
equipe. “Temos cinco jogadoras fortes no ataque. Meu trabalho é maior,
pois tenho que colocar a bola na melhor opção. Para o adversário fica
mais difícil saber quem vai receber e temos que aproveitar isso”,
analisou.

A oposto Mari acredita que jogos fáceis também deixam lições. “É quando
a gente diz ao que veio: tem que ter postura e concentração e manter o
foco, pois teremos um jogo difícil daqui a dois dias”, disse,
referindo-se à partida contra a Itália. O técnico José Roberto
Guimarães concordou com a jogadora. “Já treinamos na quinta-feira em
função da Itália, principalmente a defesa contra as bolas-china na
saída de rede que as italianas fazem muito”, disse.

Na opinião da líbero Fabi, a partida contra a Itália, que definirá o
campeão do grupo B, marcará uma nova fase no torneio. “O campeonato vai
afunilando. Começam agora outros Jogos Olímpicos. Serão mais quatro
jogos para o nosso sonho”, concluiu.