julho amarelo cancer osseo
Dra Rosane R. Johnsson (Divulgação)

Julho é amarelo para alertar sobre um grupo raro, mas importante, de tumores: os cânceres ósseos. A campanha Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce, do acesso ao tratamento adequado e da atenção aos sinais do corpo, especialmente entre crianças, adolescentes e adultos jovens – público mais comumente afetado por esse tipo de neoplasia.

Os tumores ósseos primários representam menos de 1% de todos os cânceres, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, o sarcoma de Ewing e o condrossarcoma. Eles podem surgir em qualquer osso do corpo, mas afetam com mais frequência os ossos longos, como fêmur, tíbia e úmero.

“Apesar de ser raro, o câncer ósseo costuma apresentar sintomas que podem ser confundidos com dores musculares, lesões esportivas ou problemas de crescimento em crianças. Por isso, é fundamental que se investiguem dores persistentes, especialmente quando não melhoram com repouso ou analgésicos comuns”, alerta Dra Rosane R. Johnsson (CRM – 11412 e RQE – 7320), oncologista do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná.

Julho Amarelo: sinais de alerta e importância do diagnóstico precoce

Entre os principais sintomas do câncer ósseo, destacam-se:

Dor óssea persistente e progressiva, especialmente à noite;
Inchaço ou nódulo palpável na região afetada;
Limitação de movimento;
Fraturas com traumas mínimos ou sem causa aparente;
Febre e perda de peso em alguns casos.

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura e possibilita tratamentos menos agressivos. “Exames de imagem, como raio-X, ressonância magnética e tomografia, associados à biópsia, são essenciais para confirmar o diagnóstico e definir o tipo de tumor”, reforça o especialista.

Atenção também às metástases ósseas

Além dos tumores primários, os ossos também podem ser acometidos por metástases, que ocorrem quando células cancerígenas de outros tumores — como mama, próstata, pulmão e rim — se espalham pelo corpo e atingem o tecido ósseo. “As metástases ósseas são mais comuns do que os cânceres originários no osso, e podem causar dor intensa, fraturas e até compressão da medula espinhal, prejudicando a mobilidade”, explica Dra Rosane. A presença de metástases ósseas exige uma abordagem individualizada, com terapias que vão desde o controle da dor até radioterapia e medicamentos específicos para a saúde óssea.

Avanços no tratamento

Nos últimos anos, o tratamento do câncer ósseo avançou com o uso de quimioterapia neoadjuvante, cirurgias conservadoras e, em casos específicos, radioterapia. A escolha da abordagem depende do tipo de tumor, sua localização e estágio. No IOP, os pacientes contam com uma equipe multidisciplinar especializada e acesso a terapias de ponta, com foco em qualidade de vida durante e após o tratamento.

Embora o câncer ósseo represente um grupo raro de tumores, as chances de cura podem ser significativas, especialmente nos casos diagnosticados precocemente e localizados. Tumores primários como o osteossarcoma e o sarcoma de Ewing, mais comuns em crianças e adolescentes, podem ter taxas de cura entre 60% e 80% quando tratados em estágios iniciais. Já em casos metastáticos, essas taxas caem, mas ainda há perspectiva de controle com terapias modernas. Em adultos, o condrossarcoma – geralmente de crescimento mais lento – pode alcançar índices de cura superiores a 80% nos casos de baixo grau. Nos casos de metástases ósseas, quando o câncer tem origem em outro órgão e se espalha para os ossos, o objetivo passa a ser o controle da doença e a melhora da qualidade de vida, com tratamentos que incluem radioterapia, medicamentos específicos para os ossos e terapias sistêmicas. Avanços como a medicina personalizada, as terapias-alvo e a evolução dos procedimentos cirúrgicos vêm ampliando o horizonte de esperança para pacientes com esse tipo de diagnóstico.

Sobre o Grupo Med4U:

A Med4U é uma holding que engloba algumas das marcas mais reconhecidas no setor da saúde, oferecendo soluções integradas e inovadoras para pacientes e profissionais. Entre as empresas que fazem parte da Med4U estão o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná), o IOP Educa, o IOP Pesquisa, o Valencis, a Spesia e o centro de radioterapia Oncoville. Juntas, essas instituições formam um grupo dedicado à excelência no cuidado oncológico, educação e inovação em saúde.

O IOP, a marca mais antiga do grupo, que completou 30 anos de atuação em 2025, continua sendo uma referência no tratamento do câncer. Com quatro sedes em Curitiba (PR), o IOP se destaca por suas parcerias estratégicas, como a aliança com o Hospital São Marcelino Champagnat que oferece um tratamento integrado no formato câncer center e a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sendo a única clínica no sul do Brasil a integrar a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia. O IOP também se destaca por ter o mais alto nível de acreditação de qualidade no Paraná (única clínica de oncologia ONA 3) e também por ter sido eleita a melhor clínica de oncologia de Curitiba em 2024, pelo prêmio TOPVIEW Mais Saúde.

O IOP oferece tratamentos avançados e humanizados, utilizando tecnologia de ponta e uma abordagem multidisciplinar, que inclui Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia. Além disso, terapias complementares como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia ajudam a proporcionar um cuidado mais completo e humanizado.

Para mais informações ou para agendar sua consulta, acesse nosso site: https://iop.com.br