Site JCB por Sylvio Rondinelli

Nem bem se estabeleceu no CT Vale do Itajara e o Haras Cifra já começa a brilhar no turfe carioca. Claro que não se trata de um animal levado de Curitiba ao Rio de Janeiro pela tradicional farda paranaense, mas não deixa de ser um presságio de boa sorte. 

Quem brilhou em questão foi Papito, criado pelo Haras Cifra e de propriedade do Stud Alvarenga. Em prova especial para potros de 2 anos, que homenageava o melhor animal que defendeu este Stud (Bal a Bali), o filho de Midshipman – grande aposta para este ano – deu um show. 

Mostrando velocidade, Papito de golpe assumiu a primeira colocação. A seguir vinha por dentro Petrus, acompanhado de Marrom Bombom, Hipness e Hareback. As posições não se alteraram até o fim da variante. 

Sempre com boa postura, o “cara branca” entrou na reta e manteve dois corpos de diferença. Petrus por dentro, Marrom Bombom pelo meio da raia e Hareback por fora tentavam descontar. 

Mas quando Papito foi exigido a fundo por seu piloto a diferença aumentou, despachando os rivais antes da seta dos 150 metros finais. Dali em diante a briga foi apenas pela segunda colocação, com Petrus conseguindo se destacar. 

Na terceira colocação chegou Marrom Bombom, com Hareback e Hipness completando o marcador. Filho de Midshipman e Mandaguaçú (Jules), Papito foi apresentado por Julio Cesar Sampaio e pilotado por Leandro Henrique. 

O crioulo do Haras Cifra começa a dar destaque ao reprodutor Mindshipman, que foi trazido para uma temporada no Brasil e estourou lá fora. É esperado que neste ano muitos filhos dele chamem a atenção. O tempo da estreia de Papito foi de 57″42para os 1.000 metros na pista de grama com cerca móvel de 9 metros.