Quem corre contra Dashing Court tem apenas a oportunidade de ver sua dianteira até a hora da largada. Após isso, apenas o lombo, cada vez mais distante. 

No Grande Prêmio João Adhemar de Almeida Prado – Taça de Prata (G1), não foi diferente de suas quatro atuações. Largou, tomou a ponta sem esforços e na reta final “brincou” de correr contra os adversários. Adversários não, “demais concorrentes”. Afinal, o filho de Courtier ainda não teve adversários no Brasil. 

Ele largou e assumiu a ponta, livrando dois corpos para Novo Sol e Zabar’s. Assim veio, sempre com Vicente Paiva “em pé” no dorso do craque. Nada mudou até a entrada da reta, inclusive a postura de seu jóquei. 

Até 300 finais, Paiva continuava “em pé” no castanho, enquanto o resto da tropa brigava para tentar descontar terreno. Ali, na seta dos 300 finais, seu jóquei deu a partida para ele novamente dividir a raia. 

Em segundo chegou Oberyn, em ótima atropelada. Depois chegaram Novo Sol, Zabar’s e Ripped Jeans. 

Dashing Court é um craque. Venceu em 700 metros a seletiva e a final do Grande Prêmio Turfe Gaúcho. Venceu em 1.000 metros na grama, em 1.500 metros na grama leve e hoje na grama pesada. Se colocar no asfalto, com certeza vai correr para recorde. Disparado o melhor potro do Brasil.

Filho de Courtier e Alta Floresta (Teton Forest), Dashing Court é de criação e propriedade do Haras Cima. Foi apresentado por Olívio Zélio Zantedeschi e assinalou 1’37″161 para os 1.600 metros na pista de grama pesada.