‘Kingsman – Serviço Secreto’, de 2014, parecia ser apenas mais um filme de espionagem. Mas mostrou bons personagens, um roteiro divertido e uma abordagem britanicamente fleumática. Como arrecadou US$ 400 milhões em bilheteria pelo mundo, trouxe a reboque uma continuação, ‘Kingsman 2 – O Círculo Dourado’, que estreia nesta quinta-feira (28).

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Como admitiu o diretor Matthew Vaughn, a continuação tinha que ser maior. E foi, ao menos em termos de elenco. O primeiro filme tinha os britânicos Colin Firth, Michael Caine, Mark Strong e o novato Taron Egerton no papel principal, além do norte-americano Samuel L. Jackson no papel do vilão. A continuação traz os norte-americanos Channing Tatum, Halle Berry, Jeff Bridges e Juliane Moore.

Faz sentido ter esses atores no elenco porque ‘Kingsman 2 – O Círculo Dourado’ traz não apenas os Kingsman, que usam uma alfaiataria como fachada, mas também os Statesmen, uma versão norte-americana dos Kingsmen. A fachada é uma destilaria de bebidas alcoólicas no sul dos EUA. Mais americano, impossível. E os nomes dos agentes são nomes de bebidas, como Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal) e Ginger (Halle Berry), comandados por Champagne, ou Champ (Jeff Bridges). Vaughn também usou outros ícones americanos, como a típica dona de casa dos anos 1950. Só que nesse caso ela é a vilã, Poppy, vivida por Julianne Moore.

A inclusão dos norte-americanos dá um tom mais ao estilo dos filmes de Burt Reynolds, em contraponto à aura de James Bond dos britânicos no filme. É, possivelmente, a grande sacada da sequência. Afinal, a história caminha da mesma maneira que o filme anterior – além de resolver o mistério em torno do personagem de Colin Firth. Não é um problema. “Se você faz tudo igual, todo mundo diz que é uma repetição, se faz muito diferente, dizem que não tem nada a ver com o original”, declarou o diretor.