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Na última terça-feira (22), aconteceu, na Livrarias Curitiba, do Shopping Palladium, o lançamento do livro Chic Profissional, de Gloria Kalil. Como fã da escritora, jornalista, empresária e consultora de moda, fui prestigiar! É uma profissional que me inspira muito! Em 30 minutos de bate-papo, ela destacou as expressivas mudanças no mercado de trabalho em relação à postura, comportamento e imagem profissional, que continuam fazendo valer a importância de todos continuarmos atentos à nossa imagem.

Segundo Gloria,  poucas coisas mudaram tanto nos últimos anos quanto o ambiente de trabalho. De acordo com o relatório The New Work Order, divulgado pela Foundation for Young Australians, 60% dos jovens estão aprendendo hoje profissões que poderão deixar de existir daqui 20 anos, o que evidencia a grandiosidade da mudança que já começou e continua caminhando em ritmo acelerado.

Se o ambiente vive essa evolução, consequentemente, as empresas e os profissionais também estão vivendo algumas mudanças no dia a dia, e uma delas está relacionada à forma de se gerenciar a imagem pessoal na profissão. O que antes era tido como “certo e errado”, hoje lemos como “tudo depende”. Para Gloria Kalil, a moda é muito múltipla para tornar obrigatório alguma coisa, além do que os ambientes se tornaram muito informais.

Antigamente, o nível de formalidade entre as empresas, de uma forma geral, era muito maior. Hoje, podemos arriscar dizer que existem muito mais ambientes informais do que formais. Do ponto de vista da imagem profissional, essa mudança altera a forma como definimos o que é estar bem vestido para o ambiente de trabalho. É importante entender que todas as empresas, mesmo as mais informais, têm os seus códigos de vestimenta e de comportamento. Parece um ambiente muito livre, mas não se pode deixar enganar pelo excesso de liberdade. Gloria alerta que, muitas vezes, quanto maior a informalidade de uma empresa, maior o rigor nos processos de seleção. O nivelamento de currículo entre os candidatos faz os recrutadores buscarem outros critérios de avaliação, atribuindo importância dobrada à comunicação não-verbal dos candidatos, tanto no comportamento quanto na aparência, relacionada à capacidade de adequação.

Assim como o profissional é escolhido por uma empresa, ele também tem a opção de escolher de quais processos seletivos quer participar, avaliando se ele se enquadra ou não no perfil da instituição. Um homem que preza pela total informalidade na aparência, e não se sente bem vestindo terno e gravata, provavelmente terá dificuldades em aceitar os códigos de uma instituição financeira.

Três perguntas ajudam a entender o que é estar bem vestido: para quem? em que tipo de situação? que mensagem eu quero transmitir? Um exemplo muito atual que nos ajuda a entender com clareza essas questões é o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. Adepto a um estilo totalmente básico e esportivo no seu dia a dia profissional, adequa-se perfeitamente a situações que exigem um visual mais formal.

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Imagens: 1Facebook CEO Mark Zuckerberg 2AP by Noah Berger 3Reprodução News.Harvard.edu 4Facebook CEO Mark Zuckerberg by Bloomberg 5Getty Images by Paul Marotta 6Getty Images by Justin Sullivan

 

Nas palavras de Gloria Kalil, “tudo tem a sua hora, o seu lugar e a sua propriedade. Chique é ter aparência com conteúdo, e não tem competência que não se beneficie de uma boa aparência”.

 

Serviço:
Livro | “Chic profissional: circulando e trabalhando num mundo conectado”
Autora | Gloria Kalil
Editora | Paralela
Preço | R$ 40,40 (em 25/08/17, na Livrarias Curitiba)