Agendada para 17/11, prova, considerada a última das grandes maratonas do país, traz algumas mudanças que exigem atenção dos corredores

A Maratona de Curitiba fecha o calendário das provas de 42 quilômetros do Brasil. Conhecida por ser uma das provas mais duras do país – levando em conta apenas as capitais –, a corrida já conta com mais de 7 mil atletas confirmados, considerando os inscritos nos 5, 10 e 42 (solo e em dupla) quilômetros. Em termos de altimetria, não há muita variação em relação ao ano passado, mas há alguns pontos de atenção. Se a prova fosse dividida em 4 trechos de 10,5 quilômetros, podemos afirmar:

– Trecho 1 (do 0 aos 10,5 kms) – Há uma grande variação de altimetria a partir do quilômetro 6 até quase o 10. Trata-se da fase que pega a descida constante da Avenida Iguaçu e, na sequência, a subida da Arthur Bernardes, que vai recuperar todo o declive anterior.

– Trecho 2 (dos 10,5 aos 21) – Trata-se de uma fase mais plana. Há uma variação média dos kms 15 aos 17, nos bairros do Capão Raso/Pinheirinho: exatamente em uma das novas partes da prova.

– Trecho 3  (dos 21 aos 31,5) – É um ponto de bastante atenção, já que vai se dar em sua grande maioria em descida – embora, dos quilômetros 25 ao 27, conte com as subidas longas da Marechal Floriano Peixoto.

– Trecho 4 (dos 31,5 aos 42) – Se depois dos 30 já é desafiador tradicionalmente, aqui a Maratona de Curitiba dificultou ainda mais o processo. Será basicamente tudo em subida: com uma leve descida nos kms 37/38.

Mudanças na prova

Largada – Em anos anteriores, a largada ocorria no Centro Cívico, fazendo um retorno no Shopping Mueller e seguia pela Mateus Leme, fazendo uma espécie de “círculo” pela região do Ahú e Juvevê, passando em frente ao Museu Oscar Niemeyer. Agora, os corredores seguem direto pela Cândido de Abreu rumo a Augusto Stelfeld. Para quem é de fora da cidade, o novo percurso retira a passagem em frente ao Museu do Olho, ponto turístico da capital. 

Região do Capão Raso/Pinheirinho – Os corredores estavam acostumados a seguir pela Rápida Sentido Bairro e fazer o retorno próximo ao Colégio Madre Clélia. Agora, o percurso incluiu uma curva à direita, onde serão percorridas 8 quadras, predominantemente em descida, com retorno para a Rápida — desta vez, em subida.

Jardim Botânico – Na fase final da prova, ao invés de fazer um retorno curto na Av. Dario Lopes dos Santos (rua da Vila Capanema), os corredores vão seguir até o Jardim Botânico e retornar por dentro do bairro. A região é recheada de curvas e conta com trechos de parelelepípedo, o que pode se tornar um desafio maior para os corredores já fadigados. Para os turistas, não será possível ter uma visão muito clara do Jardim Botânico, já que a prova chega perto apenas de um acesso lateral.

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