O motorista da caminhonete que atropelou e matou o ex-jogador de vôlei Elder Coutinho, secretário de Esportes de Assis Chateubriand, no Oeste do Paraná, foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

A investigação aponta que Gilvane Bazanella Lulu, de 34 anos, atropelou o ex-atleta por ciúmes. O crime foi na última quinta-feira (5), no ginásio de esportes em que Coutinho trabalhava. Duas crianças, de oito e 13 anos, ficaram feridas. Elas estavan no ginásio para um treino de futebol, quando foram atingidas pela caminhonete.

Os meninos foram socorridos e deixaram o hospital no mesmo dia. Em torno de 15 pessoas foram ouvidas pelo delegado Thiago da Silva Teixeira, da Delegacia Regional de Assis Chateaubriand. O inquérito foi concluído em seis dias.

Na quinta-feira, da semana passada  Gilvane Bazanella Lulu invadiu com uma caminhonete o ginásio, quando Elder Coutinho chegava para trabalhar. O secretário teve traumatismo craniano e morreu logo após chegar ao hospital. Câmeras de monitoramento registraram a caminhonete momentos antes de o veículo invadir o ginásio de esportes. Ouvida pela polícia, a esposa do motorista confirmou que teve uma relação extraconjugal com o ex-jogador e que Lulu agiu por ciúmes. Ele soube que tinha sido traído dois dias antes de provocar o atropelamento.

Elder Coutinho foi levantador do Maringá Vôlei de 2015 a 2017 e passou por diversas equipes profissionais no país. A família do atleta é de Assis Chateaubriand, mas mora há alguns anos em Maringá, no Noroeste do Paraná. Coutinho era solteiro e morava na cidade natal, onde assumiu o cargo de secretário há cerca de um ano. Ele também comandava um projeto social de vôlei, com mais de 200 crianças atendidas.