PMPR

Os cinco minutos de atendimento rápido e eficiente de um policial militar ao torcedor que teve a sua mão decepada na última terça-feira (17/09), depois da explosão de um artefato no aeroporto Internacional Afonso Pena, durante a festa para os jogadores do Athletico Paranaense, que embarcaram ao Rio Grande do Sul, palco da grande final da Copa do Brasil 2019, foram cruciais até a chegada do serviço de emergência. O policial militar manteve a calma e agiu rápido para colocar em prática os ensinamentos que a Corporação presta nos cursos de formação.

Um clima bem amistoso e pacífico. Assim definiu o aspirante Diego Augusto Feltrin, integrante do 17º Batalhão de Polícia Militar (17º BPM), que também era responsável pela coordenação da segurança no dia. O ônibus da delegação atleticana acabava de chegar quando a explosão inesperada aconteceu, e a festa acabou sendo interrompida após o acidente, que só não foi maior ainda por causa da reação imediata do policial.

Ele conta que de pronto resolveu agir para evitar que outros materiais pirotécnicos fossem utilizados. “Por ser um aeroporto, mesmo na área externa, é um local que não é propício para esses objetos. Por isso, orientamos sempre que as pessoas não os levem”, ressalta, antes de contar os detalhes do atendimento. “A vítima alegou que foi um acidente, que achava que o material era um sinalizador de fumaça, e não um artefato explosivo”, conta.

Na emergência, foram aplicadas técnicas de atendimento pré-hospitalar que foram cruciais para a vítima. Um torniquete próprio para o atendimento policial evitou que o sangramento no membro do rapaz se alastrasse, o que poderia leva-lo a óbito dentro dos cinco minutos em que ele foi atendido. A atuação policial foi fundamental para preservar a vida do torcedor, e o aspirante atribui isso ao preparo que a PMPR dá aos seus integrantes.

Apesar de considerado herói pela atuação imediata após o ocorrido, inclusive pela mãe da vítima, que fez questão de agradecer ao policial pelo atendimento, o aspirante lembra que os demais membros da Corporação são capacitados igualmente para atender a comunidade. “Podia ser qualquer um dos meus companheiros. Muitos policiais e bombeiros tem a capacidade de agir nesses casos”, afirma. “No momento, não pensei em reconhecimento algum, apenas em ajudar”, finaliza.