O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu ao juiz Fernando Fiuscher, da 9.ª Vara Criminal de Curitiba, autorização para vender pequenos objetos de grande valor monetário apreendidos nas residências do ex-governador Beto Richa durante a Operação Quadro Negro. A informação foi revelada pelo blog Contraponto, do jornalista Celso Nascimento, e confirmada pelo Bem Paraná.

O documento foi protocolado hoje e relaciona dezenas de relógios, canetas e óculos de marcas famosas, além de abotoaduras, correntes, aneis, pulseiras, cintos e outros. O Ministério Público reconhece que, embora possa alcançar grande valor monetário, a venda destes bens não cobre o prejuízo de R$21,7 milhões, em valores não corrigidos, referente ao desvio de verbas da construção de escolas da rede estadual de ensino.

No entanto, o MP argumenta que há urgência na venda devido ao risco de deterioração dos objetos, principalmente de relógios e canetas, que podem sofrer danos irreparáveis, com consequente desvalorização, se permanecerem sem uso. O juiz Fernando Fischer ainda não decidiu se aceita o pedido do Gaeco. 

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