A propaganda eleitoral no rádio e na televisão chega à última semana antes do primeiro turno e o que se percebe até aqui é que apesar de ainda ter sua importância, ela perdeu muito do protagonismo que tinha até disputas passadas. As redes sociais da internet e aplicativos de trocas de mensagens ganharam uma importância cada vez maior na disputa pela atenção do eleitorado. Prova disso é que candidatos com maior tempo de TV, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) “patinam”, enquanto outros como Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), com poucos segundos, conseguiram resultados muito mais expressivos. 

A redução pela metade do tempo dos programas eleitorais restringiram ainda mais as possibilidades dos candidatos a deputado federal e estadual. Como já se imaginava, os partidos privilegiaram quem já tem mandato ou os “apadrinhados” dos caciques. Os demais sequer puderam aparecer ou tiveram espaço exíguo. Isso deve se refletir em um índice ainda mais baixo de renovação do Congresso e assembleias legislativas.