“Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou…” (Tempo Perdido, Legião Urbana)

Já parou pra pensar o quanto essa simples, pequena, porém, grandiosa frase representa? Traz uma sensação de quem quer se desconectar do que está se passando… talvez fugir, seja o termo rsrs

Essa banda sempre me foi uma inspiração, desde os treze anos. Versar sobre política, vida e poesia é pra poucos, e ainda em uma banda categorizada como rock…

Percebi fortemente as injustiças de um mundo, independente das minhas ações, mas também entendi que ficar sentada no sofá da sala, não mudaria nada, porque o nada, já existia…

Sair do campo de batalha onde tudo é difícil e ir para sala de aula para aprender… e ainda conseguir frequentar o parque de diversões, parecia ser algo bem difícil de alcançar.

Crédito: Rose Schnaider

Mas hoje, percebo que quase tudo estava em, “aprender a deixar ir os padrões mentais, as crenças limitantes de que tudo é difícil” de que só conseguimos as coisas com sofrimento, de que a única opção na vida é trabalhar, trabalhar e trabalhar… Essa é sim, uma imposição social segura e enobrecedora, mas por vezes, percebo pessoas “batedoras de cartão” esperando a sexta-feira para “poder viver”, sobrevivendo e percebendo que “a rotina é uma gaiola que só abre as sextas-feiras. Passou a vida esperando, e a vida passou voando.” (Reverb)

Enclausurada em meus pensamentos, percebia que não estava muito diferente do contexto… sair da condição de vítima das circunstâncias era considerado bem inapropriado e fora do padrão…

Tá bom, vou falar, eu era a ovelha negra da família (rsrs) não no sentindo dos enfrentamentos negativos e desrespeitosos, mas de fazer pensar, de querer, de agir, e de não seguir padrões e modas, por exemplo.

Aí a ânsia de chegar onde o coração sente saudades, onde a pequena grande menina se alegra, era sorrateiramente enlouquecedor na minha mente, e no meu coração.
Sabe aquela sensação de querer fugir de casa, mas nesse caso, a casa é “o próprio corpo”. Não, não, não tem nada a ver com tendência suicida, e sim manifestação da própria vida, da verdade.

Por vezes achei que estava tendo algum tipo de taquicardia … era sempre a razão e a imposição dos outros, da sociedade, da cultura de massa e da maioria, que apontava para um único lado, o “lado de todos”, mas o coração, o meu coração, apontava para o outro lado. Ele sentia, vibrava, urgia, grunhia, de forma uníssona, porém cerceada de batidas da vida, de sinos… pensava parafraseando Renato Russo, “espero que esse meu egoísmo não destrua o meu coração.”

Mas aí pergunto novamente: É realmente egoísmo estar em conexão com o coração?

Crédito: Rose Schnaider

Hoje sei que não, pois consigo perceber que o mundo material é somente um cenário diante da magnitude que é viver quem você realmente É.

Alguns ensinamentos nos orientam que, “precisamos ser simples e vulneráveis e não deixarmos o ego assumir o controle da situação, pois quanto mais estudamos, mais somos apresentados para a pessoa vulnerável que está dentro de nós.” Chamo isso de experiência e maturidade.

Esses dias um dos meus professores falou: “Quando faço uma ação, descubro que o resultado da ação NÃO está na minha mão. Depois da ação realizada é pura entrega.”

Eis aqui a fé de fazer o que sentimos, e ser, com integridade, quem somos.

Ele deu como exemplo as máximas de:
“É melhor ser feliz do que estar certo.”
“Ceder é conquistar.”

Pensem, “ceder é conquistar”…
Me veio toda experiência de “entregar-me para os mistérios da vida”, e o quanto estou conquistando, colhendo, nutrindo, minha alma e meu espírito por acreditar nessa entrega.

Outro ensinamento foi: “Meça a sua intensidade do desejo pelo autoconhecimento.” Me veio uma fala de quando me perguntam: Se você morresse hoje o que você gostaria de ter feito que ainda não fez?

Eu morreria sem ter lido todos os livros que gostaria, sem ter estudado tudo que gostaria de estudar.

Deve ser por isso que tenho hábito de ler mais de um livro ao mesmo tempo…
Talvez se, esse meu desejo for atendido, eu perceba que é melhor desapegar… afinal ficar para semente não é algo salutar.

Me dei conta de que, ser feliz sem precisar do outro não é desapego é lucidez.
O outro não pode ser sua metade, caso contrário, você se torna um decapitado desde o nascimento, concordam?

“Metade”, presumisse falta, e Deus com certeza não nos faria, em falta.
Já pensou… que se você preencher-se com tudo que gosta, e que te faz bem, o que te alegra, te traz satisfação, você se torna um “chamariz”, uma atração, uma energia arrebatadora de luz e conexão, com as suas sintonias e frequências vivas…

Me responde, qual o seu medo?
Qual a aflição que você guarda na alma?

Se puder, pratique a escuta amorosa, preste atenção na sua vida, nas suas emoções, nos seus sentimentos…

Deixar de querer ser o outro, pode ser o seu maior presente!
Inspirar-se é saudável, copiar é lamentável…
É demonstração de incapacidade, de não apropriação, de escassez e de ausência de percepção da sua verdade.
Já se deu conta de que você é uma joia rara, pois é único, única em todo o universo!?

Experiencie o “caminho” ele é cheio de “presentes”, mas só os vê, quem está “consciente”.

Aprenda a curtir o caminho!
Isso é pra ser um CONVITE e não um conselho. (Reverb)

SER FELIZ é hoje, afinal, “hoje é o amanhã que você tanto se preocupou ontem”.

Crédito: Rose Schnaider

Gratidão por estar aqui.

Espero ser contribuição em sua jornada, afinal, “milagres compartilhados são multiplicados”.
Em nosso Sagrado Compartilhar, NOS Curamos.
Sigo na conexão e no amor que nos une.

OM
Angelita Lombarde Divino
Instrutora de Yoga e Terapeuta Integrativa
Guardiã do Movimento Sagrado Compartilhar
Canalizadora do Método RARA
Espaço Praticando o Amor – Yoga & Terapias Integrativas

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REFERÊNCIAS
Inspiração nas minhas experiências como aprendiz aqui na terra; nos meus alunos e consultantes; nas meditações e orações; nos meus professores internos e externos; na conexão com o sagrado que habita em mim, na vida, no universo, na terra, na natureza, em Deus!