A comissão especial do voto impresso na Câmara dos Deputados propõe mudanças no mecanismo de votação, com a adoção de um comprovante impresso do voto. Ou seja, o que está em discussão no momento não é a volta às cédulas de papel, mas sim a impressão de um comprovante do voto, que continuará a ser feito na urna eletrônica.

“Acredito que seja valida a discussão, análise e possível aprovação do voto impresso auditável. Se aprovado, o voto impresso será um mecanismo que propiciará mais confiança ao eleitor e ao próprio processo eleitoral. A urna eletrônica será mantida, se trata apenas da inclusão de comprovantes de papel que possam ser conferidos para fins de auditoria. Isto é, um reforço no nosso sistema eleitoral”, afirmou Ney Leprevost, deputado federal licenciado para exercer a função de secretário de justiça.

O comprovante, por sua vez, seria depositado de forma automática e sem contato manual em outra urna. Técnicos que defendem o voto impresso dizem que se ele for bem aplicado pode aumentar ainda mais a segurança do sistema eleitoral brasileiro, com mais uma camada de auditoria importante.

Segundo o relatório da PEC, a apuração dos registros impressos de voto utilizará processos automatizados com programas de computador independentes dos programas carregados nos equipamentos de votação eletrônica com uma tecnologia que permitirá a conferência visual do conteúdo antes de sua contabilização.

Atualmente a Justiça Eleitoral ressalta que não há qualquer comprovação de fraude no sistema em vigor. Porém, todo software está sujeito a vulnerabilidades.

(Via assessoria de imprensa)