Warner Music Brasil está completando 45 anos, com uma trajetória marcada por grandes sucessos da música nacional e internacional. A companhia, que ao longo dos anos vêm se dedicando a descobrir e investir em novos talentos, conta com um extenso catálogo formado por artistas de diferentes gêneros musicais – como o rock de Raul Seixas Red Hot Chili Peppers, a MPB de Elis Regina Gilberto Gil, o pop de Kelly Key, IZA, Anitta, Ludmilla Dua Lipa, o sertanejo de Leandro & Leonardo, o eletrônico de Alok e o pagode do Molejo. Os sucessos desses e outros nomes da cena mundial, que marcaram as mais de quatro décadas da companhia de música, foram reunidos na playlist comemorativa “Warner Music Brasil 45 anos” , disponível em todas as plataformas digitais.

“É uma alegria enorme estar à frente da Warner Music Brasil no momento em que a companhia completa 45 anos. Foram muitos os desafios que tivemos que superar junto a um mercado que não parou de se reinventar. Fomos incansáveis na busca por novos talentos e novos formatos para alcançar os mais variados perfis e gostos musicais. Como resultado, temos um catálogo de nomes que marcaram gerações e artistas que estão no auge de suas carreiras. Nossa playlist tenta traduzir um pouco dessa história”, comemora Sergio Affonso, presidente da WMB.

Protagonismo no universo da música brasileira

Detentora de um poderoso catálogo internacional, que abrigou de expoentes do soul Ray Charles, Otis Redding e Aretha Franklin, do jazz John Coltrane Modern Jazz Quartet, a mega estrelas do rock como Led Zeppelin, The Doors, Crosby, Stills Nash & Young, Eric Clapton, Yes, Genesis, Rush Rolling Stones, a Warner Music Group abriu a filial brasileira em 1975 e, em 1977, lançou o primeiro disco de Gilberto Gil pela gravadora. Para comandar a companhia no Brasil foi escolhido o experiente homem do disco André Midani – associado ao desenvolvimento de movimentos como a bossa nova e o tropicalismo.

Se a MPB tinha um papel importante nas investidas da Warner no país, a música pop também logo garantiu espaço. Nas primeiras contratações da gravadora, sob a batuta do produtor Marco Mazzola, estavam o roqueiro baiano Raul Seixas (para o LP “O Dia Em Que a Terra Parou”), as festeiras Frenéticas, da Banda Black Rio (que com a marca fez o influente álbum de estreia “Maria Fumaça”, cultuado no exterior) e o grupo A Cor do Som, herdeiro da síntese musical dos Novos Baianos – que seriam representados na Warner Music Brasil.

A combinação dos mais variados estilos da música produzida no país prosseguiu nos lançamentos seguintes. Totens do samba como Paulinho da Viola, Candeia e Dona Ivone Lara, estrelas da MPB como Elis Regina e Jorge Benjor, a cantriz Zezé Motta, consagrada no filme “Xica da Silva”, os ex-Novos Baianos em vôos solos, Pepeu Gomes e Baby Consuelo, assim como o ex-Secos & Molhados, Ney Matogrosso tiveram discos lançados pela companhia, que investiu ainda no violão virtuose de Baden Powell, também como intérprete de suas próprias composições. Houve ainda espaço para o soul brasileiro, do indomável Tim Maia a Carlos Dafé e da militante Banda Black Rio a Sandra de Sá, o samblues de Luiz Melodia.

Os anos 1980 trouxeram uma explosão de rock’n’roll, impulsionada pela new wave que bateu nas praias brasileiras. E a Warner Music Brasil pegou um importante quinhão de artistas, descobertos pelos produtores Peninha Schmidt e Liminha. De São Paulo, vieram Titãs, o Magazine de Kid Vinil, Ultraje a Rigor e Ira!. Do Rio, Lulu Santos (guitarrista do grupo de rock progressivo Vímana, reinventado como hitmaker da moderna surf music), Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens e o Barão Vermelho, na encarnação pós-Cazuza, liderada por Roberto Frejat, a partir do álbum “Rock’n Geral”.

Na década seguinte, a Warner incorporou a gravadora paulistana Continental/Chantecler, de amplo catálogo, da MPB ao sertanejo, e foi dada sequência à revelação de talentos multifacetados, como Oswaldo Montenegro, Zélia Duncan, Ed Motta, e Raimundos. Os anos de 1990 também vieram com o renascimento de duas figuras fundamentais do pop nacional: Jorge Ben Jor (com o sucesso avassalador de “W/Brasil”) e Tim Maia (que voltou à casa para um disco ao vivo). O soul foi representado por Ed Motta e por Sandra de Sá, e a confluência de culturas negras – do Brasil, Jamaica, África e Inglaterra, todas num grande caldeirão – encontrou no grupo carioca O Rappa um poderoso meio de expressão.

O pop brasileiro do novo milênio foi de multiplicidade, o que se refletiu no catálogo da companhia de música na voz elástica de Maria Rita (filha de Elis Regina), na romântica carreira solo do barão Frejat, no som energético do Detonautas Roque Clube e no pop abusado de Kelly Key (que surgiu com o hit “Baba”). Aliás, Kelly daria o tom para a invasão feminina a partir dos anos 2010. De fôlego renovado, na era das redes sociais e do streaming, após quatro décadas e meia, e atualmente sob a batuta ágil de Sérgio Affonso, a Warner permanece na linha de frente. Segue disparando hits com nomes de ponta como as empoderadas Anitta e Ludmila, mais as reveladas Tiê e Iza, o pagodeiro Ferrugem e o MC Kevinho, entre outros. Aos 45 anos, a história da Warner Music Brasil está só começando.