Boas, amigos. A chegada de Luiz Felipe Scolari trouxe uma certa dúvida aos cornetas de plantão. Fica evidente que Felipão coloca no Athletico seu vasto conhecimento de futebol. Com seu estilo pai, ‘psicólogo’ e treinador, o time vai se encontrando na temporada. Ontem, na Arena da Baixada, o time enfrentou o Avaí, que está mais entrosado e bem treinado por Eduardo Barroca. Com isso, o Furacão mostrou uma certa instabilidade até o pênalti, bem cobrado por Terans. Com o placar a seu favor, o rubro-negro comandou as ações e antes do intervalo fez o segundo gol. Na etapa final, o time manteve sua pegada e pouco foi incomodado pelo time catarinense. O penal a favor fez o time de Barroca crescer e até tentou chegar, mas nos contra-ataques o Furacão teve várias chances de ampliar. Até o apito final foi aquela tensão.

No momento, o que vale são os três pontos e também o fortalecimento do grupo para a sequência da temporada. Vale ressaltar o papel da torcida, que mais uma vez foi o 12º jogador, pois vibrou, incentivou e jogou junto com o time. Fica a esperança de dias melhores para os desafios que o calendário impõe ao Club Athletico Paranaense.

Morínigo e o desafio de um time instavel
O Coritiba até jogou bem diante do Atlético-GO, mas mostrou a velha instabilidade quando o jogo é fora do Couto Pereira. Portanto está lançado o desafio para o bom técnico coxa: o equilíbrio e a estabilidade nos jogos como visitante. A diretoria sabe da necessidade de contratar na janela do meio do ano, mas vai ter que ser cirúrgico nestas contratações. Não só pelo aspecto técnico, mas também para não fugir de seu apertado orçamento já que uma das prioridades é sanar as dívidas de administrações passadas. O que não pode acontecer é entrar no desespero, pois o Brasileirão esta só no começo. Neste momento entra em campo a lucidez e tranqulidade de René Simões para que o elenco saiba absorver esta instabilidade.

O VAR no Brasil é coisa de luxo
Tenho assistido o máximo de jogos e observei o quanto o tal do VAR é artigo de luxo, pois só funciona ao bel prazer de alguns. Vou ao exemplo da entrada criminosa de Copete no zagueiro Pedro Henrique. Sua senhoria não teve a pachorra de consultar o VAR e expulsar o jogador. O segundo pênalti, depois da defesa de Bento, é questionável, pois Khelven estava de costas para o jogador do Avaí.

A liga está quase sacramentada, mas como resolver a curto prazo esta situação caótica da arbitragem no Brasil? Pois muitos estão sendo prejudicados, como foi o Fortaleza em um penalti não marcado. Portanto, senhores cartolas, antes de concretizar a liga nacional de futebol, é preciso encontrar uma solução profissional para conter os absurdos cometidos por árbitros no futebol brasileiro.