Boas, amigos. Tenho assistido alguns jogos das Séries A e B e observei o alto grau de destemperos que acontecem fora do campo de jogo. Técnicos, auxiliares e jogadores reservas promovem um verdadeiro circo dos horrores nas decisões dos árbitros durante as partidas. Destaco o jogo de ontem (16/9), entre Cruzeiro e Operário. Os jogadores do time paranaense chamaram a atenção do árbitro para o toque de mão no lance que culminou com o gol cruzeirense. A partir daí a bagunça foi total, invasão de campo e uma série de destemperos, principalmente por parte do técnico do time mineiro.

Já passou da hora da dona CBF tormar uma medida mais contundente para inibir essas atitudes. Se o VAR veio para dirimir as dúvidas dos senhores do apito, e a utilização deste recurso tecnológio foi aprovado, cabe então por parte dos clubes respeitar. Se há acertos e erros na revisão, é outra história.

O futebol brasileiro vive todo esse declínio técnico e um dos fatores parte exatamente do desrespeito aos comandos do árbitro no decorrer da partida. A situação acéfala que vive a CBF não pode refletir no curso dos jogos, pois a busca por resultados tem quer ser na qualidade e não no grito. A legislação basileira precisa de um choque no que se refere a leis esportivas. Dívidas deixadas por gestões inconsequentes ditam o comportamento na condução administrativa futura dos clubes brasileiros. Já passamos do fundo do poço em termos de qualidade técnica. O que tem de perna-de-pau jogando e ganhando fabulas é um absurdo. Se há pretensões de chegarmos ao hexa temos que urgente arrumar a casa para depois mostrarmos nossas qualidades.