Boas, amigos. Triste e cômico. É assim que ficou o acontecimento no jogo que começou e foi interrompido no estádio do Corinthians. A seleção brasileira jogava diante da Argentina nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Menos de cinco minutos, o jogo foi paralisado e deu início a um show circense promovido pelos agentes da ANVISA. O mais ridículo foi que estes mesmos agentes poderiam ter intimado o selecionado argentino antes do jogo, no momento do aquecimento, que sempre acontece no campo. Não. Aguardaram o início para promover um verdadeiro espetáculo de amadorismo. Nosso Brasil passa por um momento crítico no âmbito político. E, para somar, o futebol está em crise técnica. Toda essa situação poderia ser contornada se os senhores agentes da ANVISA simplismente realizassem um exame rápido de coleta para saber se os jogadores estavam infectados com o vírus da Covid-19. Não. Foi mais fácil promover uma situação ridícula e diante da seleção do país vizinho. CBF, Comebol e a FIFA foram pegos de surpresa. E agora fica no ar a pergunta: de quem é a culpa? E quem vai pagar pelo prejuízo de toda essa situação? Com a palavra a direção da ANVISA.

Furacão perdeu o rumo
Na Arena da Baixada, Athetico 0 a 0 diante do Sport. O que se viu nesse jogo foi o time de Antonio Oliveira sem padrão, sem ambição e sem comando. É evidente que o senhor Oliveira não tem timbre para ser o técnico do Furacão. E o elenco já não responde as ações de seu treinador. Com todo o respeito que a diretoria do Athetico merece, mas já vi técnico ser demitido por muitos menos. Esse laboratório do senhor Autuori não respondeu às necessidades de conhecimento tático o suficiente para fazer o time jogar e evoluir. Ou acontece uma reação interna rápida, ou o Athetico vai parar na Copa do Brasil, na Sul-Americana e vai brigar para não cair. Essa não é a ambição de Petraglia, que sabe muito bem que um calendário recheado significa valores para os cofres. O rubro-negro paranaense atingiu um estágio no cenário nacional que não permite retorcessos. O momento indica essa situação, portanto ainda dá tempo para reverter, mas o staff atheticano precisa parar de estar deitado em berço esplêndido.

Paraná Clube ainda respira
A vitória diante do Criciúma deu uma sobrevida ao time na esperança de se manter na Série C. O protesto dos jogadores, porém, foi um tapa de luva na cara dos dirigentes, que não respeitam os atletas profissionais. Ninguém vive de vento. O pró-labore é sagrado. Portanto os atuais dirigentes do Tricolor devem respeitar seus funcionários e colocar em dia o salário de todos aqueles que trabalham para manter o clube funcionando. O ditado é claro: “respeito é mercadoria de troca”.