Divugação – Curitiba conta hoje com 24 RPPNM

A parceria entre a Prefeitura de Curitiba e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) já completou 10 anos e gerou muitos resultados importantes e inovadores, por meio do Programa Condomínio da Biodiversidade – ConBio. A criação de novas Unidades de Conservação, especialmente Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM) e o engajamento dos proprietários de áreas naturais merecem destaque. Curitiba conta hoje com 24 RPPNM, maior número entre as cidades brasileiras, que juntas protegem mais de 32 hectares, e outras mais estão em processo de criação.

Com apoio do ConBio, em 2011 os proprietários fundaram a APAVE – Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e Região Metropolitana, que hoje representa um braço forte da sociedade junto ao poder público, atuando na defesa e na valorização das áreas naturais na nossa região.

A nova etapa dessa parceria, viabilizada com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente via chamamento público, se estenderá até 2020 e atuará em cinco frentes principais: aplicação do Índice de Biodiversidade para Cidades (CBI) também conhecido por Índice de Singapura; quantificação do incremento de carbono em áreas naturais do município; capacitação de servidores públicos em conservação da natureza; elaboração do Plano de Manejo do Refúgio de Vida Silvestre do Bugio; e estruturação de um Sistema Metropolitano para a Conservação da Biodiversidade, que conta com o apoio do Pró-Metrópole.

“Com essa iniciativa a Prefeitura de Curitiba demonstra, de forma exemplar, a sua atenção à conservação da biodiversidade. Temos a satisfação de celebrar uma parceria duradoura, baseada na confiança mútua e no trabalho árduo, que trouxeram tantos resultados para a conservação da natureza em nossa cidade. E com a estruturação de um Sistema Metropolitano para a Conservação da Natureza, Curitiba poderá apoiar ações estratégicas nos municípios que compõe a sua região metropolitana e viabilizar a integração regional, tão necessária para que resultados em escala sejam alcançados”, explica Betina Bruel, bióloga e responsável técnica do projeto.