Promoções

Josianne Ritz com a colaboração dos editores do Jornal do Estado


O governador Requião confirmou ontem que vetou artigos de projeto aprovado pela Assembleia no final de 2009, que permite ao funcionários que ingressaram no Tribunal de Contas para funções de nível médio recebam gratificações e salários de nível superior. Requião já vetou projeto semelhante em 2007, mas o TC resolveu enviar nova proposta semelhante. “Não tem cabimento uma pessoa ser promovida sem concurso. Ascensorista ganhar como advogado. Se fosse assim, teria que dar o mesmo privilégio aos 200 mil servidores”, disse o peemedebista.


Silêncio
Já sobre a intenção do governo de aumentar as contribuições cobradas dos servidores para o Paraná Previdência, Requião desconversou. E até ontem, a Assembleia dizia não ter recebido mensagem nesse sentido. Segundo informações não oficiais, a ideia do governo é que a contribuição, cobrada sobre os salários dos servidores, que hoje varia de 10% a 14%, seja de no mínimo 11%, o que atingiria a maior parte do funcionalismo, atualmente na faixa mais baixa de contribuição.


Confissão
Requião se recusou a comentar a proposta porque sabe que ela não será bem recebida entre o funcionalismo, o que pode lhe custar uma penca de votos em ano eleitoral. Além disso, na prática a medida confirma aquilo que o governo sempre negou nos últimos sete anos – que o Paraná Previdência tem um déficit que vem crescendo na atual administração, e agora quem vai pagar a conta são os servidores.


Twitter a sério
O governador também confirmou ontem sua “paixão” pelo twitter, e ironizou desafetos ao afirmar que encara o novo instrumento de comunicação na internet não como brincadeira. “Tem que ter algum conteúdo. Estou dando dimensão ideológica ao twitter”, disse, afirmando que não quer ficar postando que foi almoçar ou outras amenidades, em clara alusão ao casal petista Paulo Bernardo-Gleisi Hoffmann.


Autarquias
Pelo twitter, Requião promete: “Nos próximos dias publicaremos os salários de todas empresas e autarquias vinculadas ao governo”.


Recesso branco
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nelson Justus (DEM), negou ontem que a Casa vá reduzir o ritmo de trabalho por conta da eleição. Justus afirmou não ver necessidade de reduzir as sessões de votação, alegando que os parlamentares podem fazer campanha entre sexta-feira e domingo. Até porque há muito tempo a Casa já vem adotando a “semana de três dias”, ao antecipar as sessões das quintas-feiras para quarta.


10 pontos
Fontes ligadas ao Instituto Vox Populi confirmam que a pesquisa sobre a disputa pelo governo do Paraná contratada pela Rede Bandeirantes de Televisão não foi divulgada por conta da não inclusão do nome de um dos pré-candidatos, o senador Álvaro Dias (PSDB), no questionário. A mesma fonte revela ainda, sem citar nomes, que a pesquisa apontava diferença de 10 pontos percentuais entre o primeiro e o segundo colocados. Foram ouvidos 700 eleitores, em todo estado, entre os dias 14 e 17 de janeiro.


Memórias
Ontem, em entrevista a rádio CBN de Maringá, o senador Osmar Dias (PDT) falou sobre as possíveis alianças para disputa do governo do Estado na eleição de outubro. “Em 2004, já apoiamos a eleição do prefeito Beto Richa. Em 2006, o PSDB não me apoiou. Na verdade, o PSDB, é bom lembrar tinha o candidato à vice do Requião. Algumas lideranças do PSDB me apoiaram. Mesmo assim, em 2008, apoiamos novamente a reeleição de Beto Richa. Mas não estou disposto a sair por aí fazendo estas cobranças”, garantiu. Em 2006, o atual presidente do Tribunal de Contas (TCE), Hermas Brandão, só não foi o vice de Requião graças a intervenção da direção nacional tucana.


Tô fora!
A presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, se diz honrada com a lembrança do vice-governador Orlando Pessuti (PMDB), que disse em entrevista ao Jornal do Estado que ela seria a vice dos seus sonhos na disputa pelo governo em outubro. Gleisi porém repetiu a mesma resposta que deu ao senador Osmar Dias (PDT) na semana passada: “O senado é a prioridade”. “Para mim é importante porque é um reconhecimento. Mas, assumi um compromisso de concorrer ao Senado, que faz parte de um projeto nacional do partido”, alegou.


Loures com Temer
O deputado federal Rodrigo Rocha Loures foi convidado pelo presidente do PMDB, Michel Temer, a fazer a chapa Unidade, que deverá ser eleita no próximo sábado (06/02) para comandar o Diretório Nacional do partido pelos próximos dois anos. Ele aceitou o convite reforçando que a principal tarefa da executiva é unificar o partido em torno de um projeto nacional. “O PMDB fraco e fragmentado só interessa aos outros partidos”, disse. Ou seja, Rocha Loures ignora o projeto presidencial de Requião.



Ainda a multa
 O líder do PDT no Senado Federal, Osmar Dias fez um apelo no plenário para que o Senado aprove a resolução que prevê o fim da multa  sobre o não pagamento de títulos precatórios do extinto Banestado e o ressarcimento corrigido dos valores já pagos. “Somando-se a parcela que o Estado deve pagar ao Tesouro Nacional temos um valor subtraído da receita do Paraná de R$ 68 milhões por mês”, diz Osmar. A restrição impede também que o Estado contraia financiamentos e realize convênios com bancos de fomento. Há três anos. Osmar e o governador Roberto Requião tentam resolver a questão.


Parabólica
 O número de passageiros que desembarcaram nos aeroportos brasileiros em 2009 foi o maior já registrado pela Infraero. Foram 56 milhões de desembarques domésticos de janeiro a dezembro. Um aumento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2008 e de 11,7%, comparado a 2007.



Em alta
A 28ª Oficina de Música de Curitiba, o Festival de Férias de Verão e a 5ª Conferência Ilga Lac , em janeiro, abrem o calendário anual de eventos de Curitiba. Para o primeiro semestre já estão confirmados 60 eventos culturais, esportivos, científicos, populares, religiosos, de moda e de negócios.


Em baixa
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou, solidariamente, a Associação Cultural Educação e Cinema (Educine) e sua ex-presidente, Simone de Lima, a devolver o valor atualizado de R$ 115.440,88 por não comprovarem a aplicação de recursos federais .